DATA DA PUBLICAÇÃO 22/11/2016 | Economia
Banco do Brasil fecha oito agências na região
Foto: Ricardo Trida/DGABC
O anúncio feito pelo Banco do Brasil de reorganização institucional teve reflexo imediato no Grande ABC. Das 68 agências espalhadas pelas sete cidades, 18 estão na lista para mudanças: oito serão fechadas e outras dez passarão a ser postos de atendimentos (local que o cliente conseguirá fazer operações, mas sem a presença de funcionários).
De acordo com a companhia financeira, o conjunto de medidas tem como foco ampliar o investimento no atendimento digital e aumentar a eficiência operacional. No entanto, a notícia é sinal de preocupação na região. “O que acontece é que eles querem reduzir custos em cima do trabalhador e do cliente. É preocupante inclusive por aqui, pois a instituição é importante para o desenvolvimento e distribuição de renda do Grande ABC. A longo prazo pode acontecer restrição de crédito, aumento de tarifa e taxas e também precarização no atendimento”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira.
Atualmente, cerca de 1.000 funcionários estão empregados nas agências do BB na região, mas o dirigente sindical ainda não sabe mensurar quantos serão desligados ou redirecionados. “Vamos marcar reunião com o banco para entender o que ele quer de fato fazer. Dependendo de como for, vamos organizar e mobilizar as pessoas a favor do emprego e em defesa do atendimento bancário.”
Ainda de acordo com o dirigente sindical, duas unidades do BB de Santo André, que o Diárioflagrou desativadas, não fazem parte do recente anúncio de reestruturação. “As agências da Rua General Glicério e da Avenida Dom Pedro II já estavam passando por mudanças. A do Centro será transformada em plataforma digital, ou seja, os funcionários irão atender pelos meios digitais. Já a da Dom Pedro II foi desativada pois não há acessibilidade no prédio e isso dificultava o atendimento para os portadores de deficiência e idosos. Os funcionários, inclusive, estão sendo remanejados”, detalha.
Na Grande São Paulo, 222 agências serão encerradas e 137 serão transformadas em postos de atendimento. Em todo o País, a organização atual da rede de atendimento conta com 7.221 unidades, sendo que o número será reduzido para 6.768. O BB estima diminuição anual de R$ 750 milhões em despesas.
Diante das mudanças, a instituição oferece duas opções aos funcionários. A primeira é a adesão à jornada opcional de seis horas diárias com redução no salário. O banco também ofereceu o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada para aqueles que já têm condições de se aposentar, oferecendo valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço (1 a 3 salários). As decisões devem ser tomadas até dia 9.
Para o consumidor que tende a ficar confuso com este imbróglio, o Banco do Brasil afirmou que as medidas deverão ocorrer ao longo de 2017 e será feita sempre com comunicação aos clientes.
De acordo com a companhia financeira, o conjunto de medidas tem como foco ampliar o investimento no atendimento digital e aumentar a eficiência operacional. No entanto, a notícia é sinal de preocupação na região. “O que acontece é que eles querem reduzir custos em cima do trabalhador e do cliente. É preocupante inclusive por aqui, pois a instituição é importante para o desenvolvimento e distribuição de renda do Grande ABC. A longo prazo pode acontecer restrição de crédito, aumento de tarifa e taxas e também precarização no atendimento”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira.
Atualmente, cerca de 1.000 funcionários estão empregados nas agências do BB na região, mas o dirigente sindical ainda não sabe mensurar quantos serão desligados ou redirecionados. “Vamos marcar reunião com o banco para entender o que ele quer de fato fazer. Dependendo de como for, vamos organizar e mobilizar as pessoas a favor do emprego e em defesa do atendimento bancário.”
Ainda de acordo com o dirigente sindical, duas unidades do BB de Santo André, que o Diárioflagrou desativadas, não fazem parte do recente anúncio de reestruturação. “As agências da Rua General Glicério e da Avenida Dom Pedro II já estavam passando por mudanças. A do Centro será transformada em plataforma digital, ou seja, os funcionários irão atender pelos meios digitais. Já a da Dom Pedro II foi desativada pois não há acessibilidade no prédio e isso dificultava o atendimento para os portadores de deficiência e idosos. Os funcionários, inclusive, estão sendo remanejados”, detalha.
Na Grande São Paulo, 222 agências serão encerradas e 137 serão transformadas em postos de atendimento. Em todo o País, a organização atual da rede de atendimento conta com 7.221 unidades, sendo que o número será reduzido para 6.768. O BB estima diminuição anual de R$ 750 milhões em despesas.
Diante das mudanças, a instituição oferece duas opções aos funcionários. A primeira é a adesão à jornada opcional de seis horas diárias com redução no salário. O banco também ofereceu o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada para aqueles que já têm condições de se aposentar, oferecendo valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço (1 a 3 salários). As decisões devem ser tomadas até dia 9.
Para o consumidor que tende a ficar confuso com este imbróglio, o Banco do Brasil afirmou que as medidas deverão ocorrer ao longo de 2017 e será feita sempre com comunicação aos clientes.
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