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Reunião avança e bancos propõem reajuste de 8%
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2013 | Economia
Bancários têm segunda maior greve da história
Bancários têm segunda maior greve da história Foto: Arquivo/DGABC
Foto: Arquivo/DGABC
A greve dos bancários é a segunda mais duradoura da história, tanto na região como no País, já que as negociações são coletivas, e feitas em âmbito nacional. Hoje, a paralisação entra no seu 22º dia. Ultrapassou o registro de 2011, quando foram necessários 21 dias para que a mobilização se encerrasse. Fica atrás apenas da de 2004, quando os trabalhadores cruzaram os braços por 30 dias.

Hoje, porém, a categoria volta a negociar o fim da greve em reunião com os patrões. “A expectativa é de que os bancos apresentem uma proposta decente. Ainda defendemos o reajuste de 11,93%. Mas, esperamos que a reunião seja decisiva”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson.

Até agora, as instituições propuseram reajuste de 7,1%, rejeitado na segunda-feira pelos trabalhadores. Ontem, 2.780 bancários não trabalharam e deixaram 235 agências fechadas no Grande ABC, a maioria nos centros.

Nilson destacou que, mesmo que a proposta dos bancos atenda às expectativas dos sindicatos, haverá assembleia amanhã, sem horário definido ainda, para que o resultado seja votado pelos trabalhadores.

Além do reajuste, a categoria pede melhorias laborais e de segurança nas agências e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 5.553,15. As instituições financeiras, no entanto, apresentaram oferta de manutenção da fórmula da PLR, com correção dos valores fixos e tetos de 10%. Com essa metodologia, estimam os bancos, dependendo do lucro da empresa, o benefício de um trabalhador que ocupa o posto de caixa chegará a até três salários e meio.

NEGOCIAÇÕES - A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Central Única dos Trabalhadores) é a responsável pelas negociações do acordo coletivo para todo o País. É a entidade que sentará, hoje, à mesa com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC destacou que, além das paralisações, que atingiram 12.136 agências em território nacional, o cancelamento das atividades dos centros administrativos dos seis principais bancos, na terça-feira, deu mais força às reivindicações.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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