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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/10/2013 | Economia
Bancários rejeitam por unanimidade reajuste; greve continua
Bancários rejeitam por unanimidade reajuste; greve continua Assembleia na sede do sindicato em Santo André aprova continuidade da greve. Foto: Divulgação
Assembleia na sede do sindicato em Santo André aprova continuidade da greve. Foto: Divulgação
Oferta de 0,97% é considerada insuficiente; greve continua por tempo indeterminado

Os bancários da Região decidiram em assembleia na sede do Sindicato dos Bancários do ABC nesta segunda-feira (07/10) rejeitar a proposta apresentada pela Fenaban, a federação dos bancos, de 7,1% de reajuste salarial. A greve continua por tempo indeterminado. Nova assembleia será realizada na próxima quinta-feira (10/10).

“Consideramos uma verdadeira provocação a proposta apresentada pela Fenaban. Reivindicações importantíssimas sobre questões de trabalho, saúde e segurança não foram contempladas”, destacou Eric Nilson, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.

As negociações, que estavam interrompidas havia um mês, foram retomadas na sexta-feira (04/10). Na ocasião, a Fenaban apresentou nova proposta elevando de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). Além de PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.011,76 e PLR parcela adicional de 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

“Já que os banqueiros não querem ceder, a greve continua forte com a união de toda a categoria”, completou o presidente.

No ABCD estão fechadas 220 agências (até segunda 07/10) e 2.610 trabalhadores de braços cruzados. Nesta terça (08), os bancários fazem manifestação nas agências dos centros de Santo André, São Bernardo e São Caetano.

A nova proposta dos bancos rejeitada pelos bancários

Reajuste:
7,1% (0,97% de aumento real).

Pisos: Reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).

- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.138,38.

- Piso de escriturário após 90 dias:
R$ 1.632,93.

- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.209,01 (que inclui R$ 391,13 de gratificação de caixa e R$ 184,95 de outras verbas).

PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.011,76.

PLR parcela adicional: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 22,98 por dia.

Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 394,04.

13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 394,04.

Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 327,95 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 280,55 (para filhos até 83 meses)

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

As principais reivindicações dos bancários

Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)


PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Por ABCD Maior - Redação
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