DATA DA PUBLICAÇÃO 07/10/2010 | Economia
Bancários intensificam a greve no ABCD
Após plenária organizativa realizada nesta terça-feira (05/10), os bancários do ABCD decidiram intensificar as paralisações. Aderiram ao movimento grevista, nesta quarta-feira (06/10), oitavo dia de greve na Região, 125 agências bancárias.
Os dirigentes sindicais dialogaram com os usuários e trabalhadores do sistema financeiro de todos os bairros da cidade de Santo André. Em todo o País, a greve dos bancários de 2010 já superou o número de agências fechadas em comparação ao ano passado, totalizando, até quarta-feira, o número de 7.437.
“A mobilização vem crescendo dia-a-dia, o que demonstra a insatisfação dos bancários, que ainda se encontram sem nenhuma nova proposta dos banqueiros. Mesmo diante das práticas antissindicais, os bancários estão dispostos a lutar por melhores condições de trabalho e salários mais dignos”, afirma a presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Maria Rita Serrano.
Luta - Aumento real de 11%, PLR de três salários mais R$ 4 mil reais, elevação do piso salarial, aumento do vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá para o valor de um salário mínimo, auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, segurança contra assaltos e mais contratações.
Crimes - Pesquisa feita pela Contraf-CUT, com base em informações da imprensa, revela que 18 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo País nos primeiros nove meses deste ano. São duas mortes por mês, em média. Entre as vítimas fatais, sete são vigilantes, um bancário e seis clientes, dentre outras pessoas. Os casos ocorreram em SP (3), RS (3), PA (2), RJ (2), PE (2), PR (2), MG, BA, MA e DF.
"A estatística comprova o descaso e a escassez de investimentos dos bancos em medidas e equipamentos de prevenção contra assaltos e seqüestros, tornando vulneráveis os seus estabelecimentos e expondo ao riso a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários, além de transeuntes e outras pessoas que acabam sendo vítimas das quadrilhas", alerta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Dentre as ocorrências, há sete crimes conhecidos como “saidinha de banco”. Conforme o dirigente sindical, “a ação dos bandidos começa dentro das agências e, por isso, esse crime não é somente um problema de segurança público como tentam justificar alguns bancos, mas é um golpe que também precisa ser enfrentado por eles, através do reforço dos equipamentos de prevenção”.
“Os bancos precisam tomar procedimentos que dificultem a visualização das operações dos clientes nos caixas, como a instalação de biombos, além de portas de segurança com detectores de metais, câmeras de filmagem, divisórias individualizadas entre os caixas e vidros blindados nas fachadas”, defende Carlos Cordeiro.
A melhoria da segurança nos bancos é uma das reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários. "Estamos no oitavo dia de greve, iniciada na última quarta-feira, dia 29 de setembro, buscando não somente aumento real de salários, PLR e pisos maiores, mas também melhores condições de saúde, segurança e trabalho", ressalta o dirigente sindical. "A vida das precisa ser colocada em primeiro lugar", conclui Carlos Cordeiro.
Os dirigentes sindicais dialogaram com os usuários e trabalhadores do sistema financeiro de todos os bairros da cidade de Santo André. Em todo o País, a greve dos bancários de 2010 já superou o número de agências fechadas em comparação ao ano passado, totalizando, até quarta-feira, o número de 7.437.
“A mobilização vem crescendo dia-a-dia, o que demonstra a insatisfação dos bancários, que ainda se encontram sem nenhuma nova proposta dos banqueiros. Mesmo diante das práticas antissindicais, os bancários estão dispostos a lutar por melhores condições de trabalho e salários mais dignos”, afirma a presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Maria Rita Serrano.
Luta - Aumento real de 11%, PLR de três salários mais R$ 4 mil reais, elevação do piso salarial, aumento do vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá para o valor de um salário mínimo, auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, segurança contra assaltos e mais contratações.
Crimes - Pesquisa feita pela Contraf-CUT, com base em informações da imprensa, revela que 18 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo País nos primeiros nove meses deste ano. São duas mortes por mês, em média. Entre as vítimas fatais, sete são vigilantes, um bancário e seis clientes, dentre outras pessoas. Os casos ocorreram em SP (3), RS (3), PA (2), RJ (2), PE (2), PR (2), MG, BA, MA e DF.
"A estatística comprova o descaso e a escassez de investimentos dos bancos em medidas e equipamentos de prevenção contra assaltos e seqüestros, tornando vulneráveis os seus estabelecimentos e expondo ao riso a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários, além de transeuntes e outras pessoas que acabam sendo vítimas das quadrilhas", alerta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Dentre as ocorrências, há sete crimes conhecidos como “saidinha de banco”. Conforme o dirigente sindical, “a ação dos bandidos começa dentro das agências e, por isso, esse crime não é somente um problema de segurança público como tentam justificar alguns bancos, mas é um golpe que também precisa ser enfrentado por eles, através do reforço dos equipamentos de prevenção”.
“Os bancos precisam tomar procedimentos que dificultem a visualização das operações dos clientes nos caixas, como a instalação de biombos, além de portas de segurança com detectores de metais, câmeras de filmagem, divisórias individualizadas entre os caixas e vidros blindados nas fachadas”, defende Carlos Cordeiro.
A melhoria da segurança nos bancos é uma das reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários. "Estamos no oitavo dia de greve, iniciada na última quarta-feira, dia 29 de setembro, buscando não somente aumento real de salários, PLR e pisos maiores, mas também melhores condições de saúde, segurança e trabalho", ressalta o dirigente sindical. "A vida das precisa ser colocada em primeiro lugar", conclui Carlos Cordeiro.
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