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Bancários e Fenaban fazem acordo para encerrar greve
DATA DA PUBLICAÇÃO 14/10/2011 | Economia
Bancários e banqueiros retomam negociações
Bancários e banqueiros retomam negociações
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) rompeu o silêncio e se reúne com o Comando Nacional dos Bancários nesta quinta-feira(13/10) às 16 horas, para a retomada de negociações. Os bancários estão em greve desde 27 de setembro e mantêm mais de 9 mil agências bancárias fechadas em todo o país. Na Região, cerca de 130 das 400 agências estão fechadase 3mil dos 7,5 trabalhadores parados.

Conforme Carlos Cordeiro,presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), “foi a força da greve que reabriu o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente, que atenda às justas reivindicações da categoria”.

A greve é a maior da categoria nos últimos 20 anos e começou com a rejeição da proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban. O índice significa apenas 0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pleitos.

"Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, no entanto, pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam bônus milionários para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro.

Conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Contraf-CUT, o salário inicial pago pelos bancos brasileiros em agosto de 2010 era equivalente a 735 dólares (R$ 1.280), mais baixo que o dos uruguaios, US$ 1.039 dólares (R$ 1.818) e quase a metade do valor recebido pelos argentinos, US$ 1.432 dólares (R$ 2.506).

"Um país onde os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários."

Por ABCD Maior - Agência Brasil
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