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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/12/2012 | Economia
Bancários do ABC querem que a Justiça suspenda demissões no Santander
Bancários do ABC querem que a Justiça suspenda demissões no Santander Protesto em Santo André contra as demissões no Santander. Foto de Andris Bovo
Protesto em Santo André contra as demissões no Santander. Foto de Andris Bovo
Em São Paulo, categoria conseguiu barrar demissões

O Sindicato dos Bancários do ABC vai entrar nesta segunda-feira (10/12) com uma “intervenção de terceiros no dissídio coletivo” para reverter as demissões de bancários da Região. O documento tem o objetivo de se integrar à liminar concedida pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região ao sindicato dos bancários da Capital, e que suspendeu as demissões de funcionários em agências do Santander sem justa causa. Os bancários do ABCD querem que a medida se estenda aos trabalhadores da Região também. A multa pelo descumprimento da liminar na Capital é de R$ 100 mil por dia.

A onda de demissões do Santander começou nesta segunda-feira (03/12). De acordo com a Contraf/CUT(Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), as demissões já passaram de mil e chegarão até cinco mil nesta sexta (07/12), quando cessariam. A assessoria do Santander confirmou o número nesta quinta-feira, informação anteriormente negada pela instituição.

Região
No ABCD, 23 funcionários foram demitidos, sendo 16 na agência da rua Senador Fláquer, em Santo André, paralisada desde segunda (03/12). Os bancários protestaram no cruzamento próximo à rua da agência das 10h às 17h nesta quinta (06/12), duramente o fechamento dos semáforos para mostrar a sua “insatisfação”.

De acordo com Eric Lopes, presidente do sindicato, a paralisação na agência não tem previsão de término. Para a entidade não há justificatva para as demissões, já que o Santander Brasil lucrou R$ 1,5 billhão no terceiro trimestre deste ano, o maior ganho no mundo entre os países no qual o banco espanhol está presente. Conforme a Contraf, as demissões ocorreram apenas no Brasil e não na Espanha, onde a instituição bancária passa por crise. Também critica o fato de as dispensas terem ocorrido próximas ao Natal e de envolverem funcionários antigos e trabalhadores com doença profissional. A assessoria do Santander Brasil afirma apenas que os desligamentos são um ajuste para o banco.

Mais demissão
A Confederação da CUT enviou nesta quinta carta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, para marcar audiência com o intuito de discutir demissões no Santander e também no Itaú, que demitiu 7.831 funcionários neste ano. A assessoria do Itáu não confirmou o número.

O multinacional Citibank anunciou nesta quarta-feira (05/12) que irá fechar 14 das 198 agências e demitir no Brasil. O banco argumentou que pretende reduzir despesas e trazer eficiência ao negócio.

Por Arthur Gandini - ABCD Maior
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