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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/11/2012 | Economia
Bancários da Região protestam contra o Banco do Brasil
Bancários da Região protestam contra o Banco do Brasil Sindicato aponta abusos como impedir funcionários de aderirem a greves. Foto: Reprodução
Sindicato aponta abusos como impedir funcionários de aderirem a greves. Foto: Reprodução
Panfletos distribuídos em agências do ABCD fazem parte do dia nacional contra abusos realizados pela instituição financeira

Dirigentes do sindicato dos bancários da Região distribuíram panfletos nas agências do Banco do Brasil no ABCD em protesto ao banco. A iniciativa consiste no chamado "Dia Nacional da Luta contra abusos do Banco do Brasil".

De acordo com a assessoria da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a orientação é que todas as entidades sindicais filiadas à organização no Brasil participassem dos protestos. De acordo com o sindicato do ABCD, não houve paralisação dos trabalhadores e a distribuição de panfletos foi feita em todas as agências da Região do banco. Ao todo são 60, ainda conforme o sindicato.

Os panfletos acusam a instituição de não respeitar os seus funcionários, devido ao quadro de pessoal ser menor do que o necessário; de discriminar trabalhadores grevistas; perseguir os que reivindicam jornada de trabalho de seis horas (atualmente em oito); ser campeão de reclamações do serviço no Banco Central; e não dar atenção às reclamações sindicais relacionadas, de modo a criar um "gigantesco passivo trabalhista" com os abusos, ou seja, não cumprir direitos trabalhistas.

Em assembleia em setembro no sindicato bancários da Região, funcionário de agência do Banco do Brasil de São Bernardo já havia reclamado que a direção do local havia tentado prender os seus trabalhadores no banco para não aderirirem às paralisações.

A assessoria do banco informa que a instituição "não compactua com qualquer prática de assédio, possuindo política interna para apuração de denúncias relacionadas ao assunto, inclusive com a instituição de Comitês de Ética constituídos com representantes dos empregados da empresa."

Confira o que dizem os panfletos:

"Um banco que não respeita os seus funcionários, não respeita os seus clientes.

Faltam funcionários - BB aumentou em três milhões o número de contas com o BOMPRATODOS (linha de crédito) e suspendeu convocação de concursados.

Discrimina e ameaça os bancários que participarem da greve, desrespeitando a Convenção Coletiva e a Constituicão Federal (que dizem que a greve é um direito trabalhista).

É campeão da lista de reclamações do Banco Central, principalmente por débitos não autorizados e cobrança irregular de tarifas e serviços. Os sindicatos já estão denunciando faz tempo a pressão do banco para a venda de produtos casados (como um empréstimo e um seguro, uma das maiores reclamações dos clientes, conforme o sindicato).

Descomissiona e persegue bancários que lutam pelo seu legítimo direito de jornada de 6 horas.

A diretoria atual está criticando um gigantesco passivo trabalhista com esse autoritarismo e desrespeito, que resultarão em prejuízos futuros aos bancos.

Evitar assédio – Foi assinado nesta terça-feira (27/11) acordo entre nove bancos para combater o abuso moral de bancários. Além do Banco do Brasil, que assinou pela primeira vez a iniciativa firmada desde 2010, participaram também o Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander, HSBC, Safra, BIC, Votorantim e Citibank.

De acordo com a Contraf, os bancos se comprometem através do acordo a declarar explicitamente condenação a qualquer ato de assédio, como o desrespeito entre funcionários de hirearquias diferentes, e reconhecem como objetivo "alcançar a valorização de todos os empregados, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe, em um ambiente saudável."

Os bancários podem fazer denúncias do tipo às entidades sindicais do ramo e o sigilo está garantido, conforme a confederação. Os bancos têm 60 dias para para apurar cada caso e dar esclarecimentos aos sindicatos.

Por Arthur Gandini - ABCD Maior
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