DATA DA PUBLICAÇÃO 14/06/2012 | Economia
Bancários cobram explicações sobre venda do Santander
Banco Santander continuará operações no Brasil, de acordo com representante do banco. Foto: Luciano Vicioni
Representante do banco afirmou que as operações serão mantidas no Brasil
O Santander manterá as operações do banco espanhol no Brasil. A garantia foi dada pelo presidente do banco no Brasil, Marcial Portela após reunião com sindicalistas nesta quarta-feira (13/06).
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Contraf-Cut (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) cobraram explicações sobre a possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.
Participaram da reunião, a presidente e a diretora de finanças do Sindicato, Juvandia Moreira e Rita Berlofa, respectivamente, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro e o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela.
Durante a reunião, Portela disse que não pretende vender a unidade no Brasil. E reafirmou a importância do Brasil nos lucros da instituição.
“O Sindicato dos Bancários se preocupa com a situação dos 55 mil trabalhadores da instituição no Brasil e a concentração do sistema bancário brasileiro, prejudicial para a sociedade e geração de empregos. Consideramos o encontro positivo porque mantém o diálogo aberto”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
No primeiro trimestre de 2012, o lucro líquido do Grupo Santander (considerando todas as suas filiais ao redor do mundo) apresentou queda de 23,9% com relação ao 1º trimestre de 2011, passando de 2,1 bilhões de euros para 1,6 bilhões de euros. As unidades do banco na Europa foram as que mais contribuíram para a queda do resultado. A América Latina, ao contrário, representa mais da metade (52%) do lucro do grupo Santander, sendo o Brasil o país que contribui com a maior parte do resultado do Banco, com 27% do total.
Fusões - As fusões e aquisições de empresas financeiras vêm se acentuando nas duas últimas décadas no Brasil. No ano de 1999, por exemplo, segundo os dados do Banco Central, os seis maiores bancos (BB, CEF, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) concentravam 59% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro. Já em 2011, estas mesmas instituições (BB, Itaú-Unibanco, Bradesco, CEF, Santander e HSBC) passaram a concentrar 81% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro.
O Santander manterá as operações do banco espanhol no Brasil. A garantia foi dada pelo presidente do banco no Brasil, Marcial Portela após reunião com sindicalistas nesta quarta-feira (13/06).
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Contraf-Cut (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) cobraram explicações sobre a possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.
Participaram da reunião, a presidente e a diretora de finanças do Sindicato, Juvandia Moreira e Rita Berlofa, respectivamente, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro e o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela.
Durante a reunião, Portela disse que não pretende vender a unidade no Brasil. E reafirmou a importância do Brasil nos lucros da instituição.
“O Sindicato dos Bancários se preocupa com a situação dos 55 mil trabalhadores da instituição no Brasil e a concentração do sistema bancário brasileiro, prejudicial para a sociedade e geração de empregos. Consideramos o encontro positivo porque mantém o diálogo aberto”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
No primeiro trimestre de 2012, o lucro líquido do Grupo Santander (considerando todas as suas filiais ao redor do mundo) apresentou queda de 23,9% com relação ao 1º trimestre de 2011, passando de 2,1 bilhões de euros para 1,6 bilhões de euros. As unidades do banco na Europa foram as que mais contribuíram para a queda do resultado. A América Latina, ao contrário, representa mais da metade (52%) do lucro do grupo Santander, sendo o Brasil o país que contribui com a maior parte do resultado do Banco, com 27% do total.
Fusões - As fusões e aquisições de empresas financeiras vêm se acentuando nas duas últimas décadas no Brasil. No ano de 1999, por exemplo, segundo os dados do Banco Central, os seis maiores bancos (BB, CEF, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) concentravam 59% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro. Já em 2011, estas mesmas instituições (BB, Itaú-Unibanco, Bradesco, CEF, Santander e HSBC) passaram a concentrar 81% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro.
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