DATA DA PUBLICAÇÃO 09/10/2009 | Economia
Bancários aprovam proposta e encerram greve no ABCD
Trabalhadores da Caixa Econômica Federal não aceitam benefícios e continuam paralisados.
Os trabalhadores de bancos privados, do Banco do Brasil e da Nossa Caixa no ABCD aprovaram nesta quinta-feira (08/10) proposta apresentada pelas representações patronais e decretaram fim à greve que durou 15 dias. Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal não entraram em acordo com o banco e continuam em greve na Região.
No caso dos bancos privados a conquista foi de 6% de reajuste salarial neste ano, com aumento real de 1,5%. A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) terá regra mais simples, baseada no percentual do lucro e não mais atrelado à variação de crescimento de um ano para o outro.
A partir de agora, os trabalhadores dos bancos receberão PLR de 90% do salário, mais R$ 1.024 com teto de pagamento de R$ 6.680. O valor pode variar de acordo com o lucro da instituição financeira até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido. O abono pode chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696. Somado ao teto de R$ 2,1 mil, a PLR da categoria pode chegar a R$ 16.796.
Além disso, os trabalhadores também conquistaram a ampliação da licença maternidade para seis meses na categoria.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson Lopes Francisco, a entidade avalia positivamente a campanha salarial da categoria na Região. “Tivemos muitos avanços e conquistamos novamente índice de reajuste com ganho real. Os bancos também queriam diminuir nossa PLR e conseguimos o pagamento do adicional”, aponta.
Caixa - Ao fim da assembleia nesta quinta-feira, o único descontentamento era dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal. “Estamos desgostosos com a posição da empresa e com a incompetência das pessoas que negociaram pelo banco. Tivemos muitíssimo trabalho neste ano, demos conta do ano, conquistamos resultados e não houve reconhecimento”, desabafou o diretor do Sindicato do Sindicato dos Bancários do ABC, George Luiz Furlan, um dos responsáveis pelas negociações com o banco público no Estado.
A Caixa fez a mesma proposta que a Fenaban para os trabalhadores. No entanto, no caso do banco público haveria rebaixamento no valor da PLR se a mesma regra fosse aceita. “Queremos a mesma valorização que foi dada aos trabalhadores do Banco do Brasil”, indicou Furlan.
BB – “A proposta foi aprovada com unanimidade. Conquistamos benefícios além do que a Fenaban ofereceu”, indicava o diretor dos bancários do ABCD e trabalhador do Banco do Brasil, Otoni Pedro de Lima, ao final da assembleia. Além das propostas da entidade patronal, os trabalhadores conquistaram valorização do plano de carreira, aumento de 3% no piso salarial no valor padrão do salários. De acordo com o sindicalista, o Banco do Brasil oferecerá a melhor PLR do sistema financeiro, sem teto para o abono.
Além disso o banco público também anunciou a contratação de 10 mil trabalhadores até 2011 em todo o Brasil. Cinco mil funcionários serão contratados no ano que vem e outros cinco mil até o fim de 2011. O programa de adolescentes aprendizes da instituição financeira também recrutará outros cinco mil jovens.
Nossa Caixa – Os trabalhadores do banco conseguiram negociar, além do reajuste e benefícios oferecidos pela Fenaban, o pagamento de R$ 60 milhões de forma linear para os funcionários da Nossa Caixa, mesmo sem que o banco tenha obtido lucros neste ano. O pagamento acontece dia 16/10 numa única parcela. “Esta conquista foi muito importante para nós. Isso significa que fomos muito guerreiros, que fizemos nossa parte para conscientizá-los, nos mobilizamos para conseguir o que merecíamos e eles fizeram a parte deles”, indica a diretora do sindicato e trabalhadora do banco, Marilda Assis Marin.
* Com informações do Sindicatos dos Bancários do ABC
Os trabalhadores de bancos privados, do Banco do Brasil e da Nossa Caixa no ABCD aprovaram nesta quinta-feira (08/10) proposta apresentada pelas representações patronais e decretaram fim à greve que durou 15 dias. Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal não entraram em acordo com o banco e continuam em greve na Região.
No caso dos bancos privados a conquista foi de 6% de reajuste salarial neste ano, com aumento real de 1,5%. A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) terá regra mais simples, baseada no percentual do lucro e não mais atrelado à variação de crescimento de um ano para o outro.
A partir de agora, os trabalhadores dos bancos receberão PLR de 90% do salário, mais R$ 1.024 com teto de pagamento de R$ 6.680. O valor pode variar de acordo com o lucro da instituição financeira até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido. O abono pode chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696. Somado ao teto de R$ 2,1 mil, a PLR da categoria pode chegar a R$ 16.796.
Além disso, os trabalhadores também conquistaram a ampliação da licença maternidade para seis meses na categoria.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson Lopes Francisco, a entidade avalia positivamente a campanha salarial da categoria na Região. “Tivemos muitos avanços e conquistamos novamente índice de reajuste com ganho real. Os bancos também queriam diminuir nossa PLR e conseguimos o pagamento do adicional”, aponta.
Caixa - Ao fim da assembleia nesta quinta-feira, o único descontentamento era dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal. “Estamos desgostosos com a posição da empresa e com a incompetência das pessoas que negociaram pelo banco. Tivemos muitíssimo trabalho neste ano, demos conta do ano, conquistamos resultados e não houve reconhecimento”, desabafou o diretor do Sindicato do Sindicato dos Bancários do ABC, George Luiz Furlan, um dos responsáveis pelas negociações com o banco público no Estado.
A Caixa fez a mesma proposta que a Fenaban para os trabalhadores. No entanto, no caso do banco público haveria rebaixamento no valor da PLR se a mesma regra fosse aceita. “Queremos a mesma valorização que foi dada aos trabalhadores do Banco do Brasil”, indicou Furlan.
BB – “A proposta foi aprovada com unanimidade. Conquistamos benefícios além do que a Fenaban ofereceu”, indicava o diretor dos bancários do ABCD e trabalhador do Banco do Brasil, Otoni Pedro de Lima, ao final da assembleia. Além das propostas da entidade patronal, os trabalhadores conquistaram valorização do plano de carreira, aumento de 3% no piso salarial no valor padrão do salários. De acordo com o sindicalista, o Banco do Brasil oferecerá a melhor PLR do sistema financeiro, sem teto para o abono.
Além disso o banco público também anunciou a contratação de 10 mil trabalhadores até 2011 em todo o Brasil. Cinco mil funcionários serão contratados no ano que vem e outros cinco mil até o fim de 2011. O programa de adolescentes aprendizes da instituição financeira também recrutará outros cinco mil jovens.
Nossa Caixa – Os trabalhadores do banco conseguiram negociar, além do reajuste e benefícios oferecidos pela Fenaban, o pagamento de R$ 60 milhões de forma linear para os funcionários da Nossa Caixa, mesmo sem que o banco tenha obtido lucros neste ano. O pagamento acontece dia 16/10 numa única parcela. “Esta conquista foi muito importante para nós. Isso significa que fomos muito guerreiros, que fizemos nossa parte para conscientizá-los, nos mobilizamos para conseguir o que merecíamos e eles fizeram a parte deles”, indica a diretora do sindicato e trabalhadora do banco, Marilda Assis Marin.
* Com informações do Sindicatos dos Bancários do ABC
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