DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2008 | Economia
Bancários aceitam propostas da Fenaban e encerram greve
Em assembléia realizada na noite desta quarta-feira, os bancários de São Paulo e do Grande ABC decidiram aceitar as propostas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). A greve acabou para os funcionários dos bancos privados, da Nossa Caixa e do Banco do Brasil. Os funcionários da Caixa Econômica Federal continuam em greve. Eles devem fazer uma nova assembléia nesta quinta-feira.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região, após 15 dias de greve, a categoria decidiu aceitar o acordo. Ficou acertado o reajuste salarial de 10% para quem ganha até R$ 2.500 e de 8,15% para as demais faixas salariais, representando aumento real de 2,66% e 1% respectivamente.
As demais verbas, como os vales alimentação, refeição, auxílio-creche/babá e a 13ª cesta-alimentação serão reajustados pelos 8,15%. As diferenças salariais e das verbas vêm na folha de pagamento do mês de novembro.
A proposta aceita também prevê aumento para a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A regra básica que era de 80% do salário mais R$ 878 passa agora para 90% do salário, mais R$ 966, com teto de R$ 6.301. Os bancos que ao pagarem a regra básica não distribuírem 5% do lucro, devem majorar o valor até 2,2 salários, com teto de R$ 13.862. No ano passado, o limite era de dois salários. A primeira parcela da PLR (50%) deve ser paga até 10 dias após a assinatura do acordo.
Haverá compensação dos dias parados, até o dia 15 de dezembro. Passado esse prazo, o que não for compensado será anistiado.
Banco do Brasil - Os bancários do Banco do Brasil, além das propostas gerais da categoria, também aprovam questões específicas. O índice de 10% será aplicado em todos os níveis do PCS (Plano de Cargos e Salários). As comissões até R$ 2.500 serão reajustadas em 10%, acima desse valor serão corridas em 8,15%. Além disso, o banco vai distribuir o valor de R$ 120 milhões, divididos de forma linear entre os funcionários, o que dará em torno de R$ 1.300.
O Banco do Brasil também fará o pagamento de 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear (R$ 1.916,54), mais 45% do salário, acrescidos de valor fixo de R$ 483 (a metade do valor fixo da Fenaban). O banco também concordou em implantar o Plano Odontológico até 30 de junho de 2009, sem ônus para os funcionários.
Caixa - Os bancários da Caixa Econômica Federal decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores reivindicam que haja uma PLR diferenciada. Os funcionários alegam que, se for mantida a mesma PLR da categoria, os bancários da Caixa receberão menos do que no ano passado.
Outro entrave é o desconto dos dias parados. A Caixa apresentou parte de uma proposta já no meio do dia desta quarta-feira, o que dificultou sua apreciação na assembléia. Um novo encontro será realizado amanhã.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região, após 15 dias de greve, a categoria decidiu aceitar o acordo. Ficou acertado o reajuste salarial de 10% para quem ganha até R$ 2.500 e de 8,15% para as demais faixas salariais, representando aumento real de 2,66% e 1% respectivamente.
As demais verbas, como os vales alimentação, refeição, auxílio-creche/babá e a 13ª cesta-alimentação serão reajustados pelos 8,15%. As diferenças salariais e das verbas vêm na folha de pagamento do mês de novembro.
A proposta aceita também prevê aumento para a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A regra básica que era de 80% do salário mais R$ 878 passa agora para 90% do salário, mais R$ 966, com teto de R$ 6.301. Os bancos que ao pagarem a regra básica não distribuírem 5% do lucro, devem majorar o valor até 2,2 salários, com teto de R$ 13.862. No ano passado, o limite era de dois salários. A primeira parcela da PLR (50%) deve ser paga até 10 dias após a assinatura do acordo.
Haverá compensação dos dias parados, até o dia 15 de dezembro. Passado esse prazo, o que não for compensado será anistiado.
Banco do Brasil - Os bancários do Banco do Brasil, além das propostas gerais da categoria, também aprovam questões específicas. O índice de 10% será aplicado em todos os níveis do PCS (Plano de Cargos e Salários). As comissões até R$ 2.500 serão reajustadas em 10%, acima desse valor serão corridas em 8,15%. Além disso, o banco vai distribuir o valor de R$ 120 milhões, divididos de forma linear entre os funcionários, o que dará em torno de R$ 1.300.
O Banco do Brasil também fará o pagamento de 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear (R$ 1.916,54), mais 45% do salário, acrescidos de valor fixo de R$ 483 (a metade do valor fixo da Fenaban). O banco também concordou em implantar o Plano Odontológico até 30 de junho de 2009, sem ônus para os funcionários.
Caixa - Os bancários da Caixa Econômica Federal decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores reivindicam que haja uma PLR diferenciada. Os funcionários alegam que, se for mantida a mesma PLR da categoria, os bancários da Caixa receberão menos do que no ano passado.
Outro entrave é o desconto dos dias parados. A Caixa apresentou parte de uma proposta já no meio do dia desta quarta-feira, o que dificultou sua apreciação na assembléia. Um novo encontro será realizado amanhã.
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