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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2010 | Cidade
Baixa umidade deixa ar em estado inadequado em Mauá
A qualidade do ar em Mauá, medida pela estação da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), foi considerada inadequada na tarde desta segunda-feira (23/08) por conta da grande concentração de ozônio na atmosfera. A gerente da Divisão de Qualidade do Ar, Maria Helena Martins, informou que o ar em Mauá se mostrou saturado em 168 microgramas por metro cúbico (ug/m3). O padrão definido pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) é de 160 ug/m3.

O clima quente e a baixa umidade favorecem a queda na qualidade do ar. O ozônio, gás que provoca dificuldades respiratórias, é formado a partir dos óxidos de nitrogênio, gerados por meio da combustão dos veículos e compostos orgânicos voláteis. “Soma-se a isso a forte intensidade da luz, que completa o ciclo de formação do ozônio”, explicou a gerente.

Apesar do desconforto que a população pode sentir com o clima atual, Maria Helena ressalta que este ano foram registradas qualidades piores do ar. “É comum a o aumento na quantidade de ozônio durante a primavera e verão, por conta da quantidade de luz. Mas em alguns períodos do inverno também é recorrente a queda na qualidade do ar”, informou.

Nas demais cidades a quantidade de ozônio na atmosfera está abaixo do padrão. Contudo, em Santo André, na região do Capuava, o ozônio foi quantificado em 160 ug/m3 na tarde desta segunda-feira. Em Diadema, o registro do gás no ar ficou em 129 ug/m3. Em São Caetano, os técnicos da Cetesb registraram 148 ug/m3. O maior pico aconteceu na Mooca, na Capital, com 198 ug/m3.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a previsão para esta terça-feira (24/08) deve ser parecida, com dia de calor. A máxima pode ser de 29ºC e a tendência é que os índices de umidade do ar fiquem abaixo de 30% em grande parte do Estado de São Paulo.

Saúde – O tempo seco e a grande concentração de poluentes aumentam a incidência de doenças respiratórias na população, especialmente em crianças e idosos, que são mais sensíveis. O médico e professor responsável pelo Departamento de Pneumologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Elie Fiss, destaca que é importante beber muito líquido em dias assim. “É comum haver casos de desidratação quando o tempo está muito seco”, afirma.

Para ajudar em ambientes fechados, o médico ensina a colocar uma bacia d’água ou toalha molhada. “Além disso, deve-se evitar a prática de exercícios físicos após as 10h e antes das 16h, quando o calor é mais intenso”, recomenda.

Fiss ainda faz um alerta para quem tem problemas pulmonares. “Não deixar de tomar a medicação é imprescindível para não passar mal durante o tempo seco”, garante.

Por Camila Galvez e Renan Fonseca - ABCD Maior
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