DATA DA PUBLICAÇÃO 07/04/2016 | Economia
Bairros de Santo André sofrem com falta de água e desperdício
Após dias sem água, a aposentada Sebastiana se acostumou a reservar água em baldes e reaproveitar a água da máquna de lavar. Foto: Andréa Iseki
Torneiras secas afetaram moradores de Jardim Alzira Franco, Vila Curuçá e Jardim Cipreste
Nos últimos 15 dias, a falta de água tem sido um grande problema para moradores dos bairros Jardim Alzira Franco, Vila Curuçá e Jardim Cipreste, em Santo André. Além de ver as torneiras secas, quem mora nestes bairros também testemunha diversos casos de desperdício quando o abastecimento retorna.
Na Vila Curuçá, algumas casas da rua Apiaí ficaram sem água durante a semana passada. Na segunda-feira (28/03), a população não encontrava uma gota nas torneiras ou chuveiros. “Coloquei a roupa na máquina de lavar e, quando fui ver, ela estava roncando sem água. Ficou tudo ensaboado”, revelou a aposentada Sebastiana do Carmo Pires, 71 anos.
Após dias sem água, a aposentada Sebastiana se acostumou a reservar água em baldes e reaproveitar a água da máquna de lavar. Foto: Andréa Iseki
Após esse episódio, a aposentada está armazenando água em baldes e reutilizando água da máquina. “Armazeno com água sanitária e não deixo muito tempo para não apodrecer nem vir mosquito da dengue”, ressaltou.
DESPERDÍCIO
Enquanto uns sofrem com a falta de água, outros desperdiçam. De acordo com Sebastiana nem todas as casas ficaram sem água e não era raro ver pessoas lavando o carro ou a calçada com a mangueira.
Ambas as situações também estão presentes no bairro Cipreste. A água ficou escassa nos últimos dez dias, mas era esbanjada quando tinha. “Estava há dez dias sem, chegou à noite (05/04) e às 9h da manhã já tinha acabado de novo”, revelou o açougueiro Adriano Luiz da Silva, 33 anos.
Apesar da situação, o açougueiro flagrou com o celular situações de desperdício, como um vizinho lavando a moto com uma mangueira. O que causou revolta, uma vez que Silva teve que deslocar-se à casa da mãe, no Parque João Ramalho, para pegar água, enquanto outros a desperdiçavam.
A vizinhança procurou o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para esclarecimentos e recebeu como resposta que havia um problema no reservatório. Em nota, a autarquia informou que não existe racionamento na cidade e que “a bomba do reservatório que atende a região (Vila Vitória, zona Alta), apresentou um problema no dia 27 de março e o setor passou a ser abastecido por outro reservatório (Vila Suíca, zona Baixa).”
Ainda de acordo com o Semasa, o fornecimento de água ocorria durante as noites e foi normalizado nesta terça-feira (05/04) e a justificativa também é válida para a falta de água na Vila Curuçá.
VAZAMENTO
No Jardim Alzira Franco, um vazamento chamou atenção. De acordo com a farmacêutica Samira Morais dos Santos, 30 anos, o problema estende-se por quatro meses na rua Avaí. “A água só para de minar na rua quando acaba, mas as casas também ficam sem água.”
Quanto ao problema, o Semasa informou que enviou uma equipe para consertar na segunda-feira (04/04), retornou nesta quarta (06/04) e realizou manutenção no ramal da ligação de água da via. Quanto à falta de água no bairro, esclareceu que “o volume de água enviado pela Sabesp (responsável por 95% do abastecimento) à cidade é inferior à demanda.” Após um acordo de aumentar o volume médio enviado, o Semasa afirma que o envio fica abaixo do acordado em horários de maior consumo, o que provoca intermitência em diversos bairros.
Nos últimos 15 dias, a falta de água tem sido um grande problema para moradores dos bairros Jardim Alzira Franco, Vila Curuçá e Jardim Cipreste, em Santo André. Além de ver as torneiras secas, quem mora nestes bairros também testemunha diversos casos de desperdício quando o abastecimento retorna.
Na Vila Curuçá, algumas casas da rua Apiaí ficaram sem água durante a semana passada. Na segunda-feira (28/03), a população não encontrava uma gota nas torneiras ou chuveiros. “Coloquei a roupa na máquina de lavar e, quando fui ver, ela estava roncando sem água. Ficou tudo ensaboado”, revelou a aposentada Sebastiana do Carmo Pires, 71 anos.
Após dias sem água, a aposentada Sebastiana se acostumou a reservar água em baldes e reaproveitar a água da máquna de lavar. Foto: Andréa Iseki
Após esse episódio, a aposentada está armazenando água em baldes e reutilizando água da máquina. “Armazeno com água sanitária e não deixo muito tempo para não apodrecer nem vir mosquito da dengue”, ressaltou.
DESPERDÍCIO
Enquanto uns sofrem com a falta de água, outros desperdiçam. De acordo com Sebastiana nem todas as casas ficaram sem água e não era raro ver pessoas lavando o carro ou a calçada com a mangueira.
Ambas as situações também estão presentes no bairro Cipreste. A água ficou escassa nos últimos dez dias, mas era esbanjada quando tinha. “Estava há dez dias sem, chegou à noite (05/04) e às 9h da manhã já tinha acabado de novo”, revelou o açougueiro Adriano Luiz da Silva, 33 anos.
Apesar da situação, o açougueiro flagrou com o celular situações de desperdício, como um vizinho lavando a moto com uma mangueira. O que causou revolta, uma vez que Silva teve que deslocar-se à casa da mãe, no Parque João Ramalho, para pegar água, enquanto outros a desperdiçavam.
A vizinhança procurou o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para esclarecimentos e recebeu como resposta que havia um problema no reservatório. Em nota, a autarquia informou que não existe racionamento na cidade e que “a bomba do reservatório que atende a região (Vila Vitória, zona Alta), apresentou um problema no dia 27 de março e o setor passou a ser abastecido por outro reservatório (Vila Suíca, zona Baixa).”
Ainda de acordo com o Semasa, o fornecimento de água ocorria durante as noites e foi normalizado nesta terça-feira (05/04) e a justificativa também é válida para a falta de água na Vila Curuçá.
VAZAMENTO
No Jardim Alzira Franco, um vazamento chamou atenção. De acordo com a farmacêutica Samira Morais dos Santos, 30 anos, o problema estende-se por quatro meses na rua Avaí. “A água só para de minar na rua quando acaba, mas as casas também ficam sem água.”
Quanto ao problema, o Semasa informou que enviou uma equipe para consertar na segunda-feira (04/04), retornou nesta quarta (06/04) e realizou manutenção no ramal da ligação de água da via. Quanto à falta de água no bairro, esclareceu que “o volume de água enviado pela Sabesp (responsável por 95% do abastecimento) à cidade é inferior à demanda.” Após um acordo de aumentar o volume médio enviado, o Semasa afirma que o envio fica abaixo do acordado em horários de maior consumo, o que provoca intermitência em diversos bairros.
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