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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/06/2010 | Setecidades
Bairros convivem com o mau cheiro de dois aterros
Os aterros sanitários adotam técnicas de deposição dos resíduos de forma a evitar que o odor se espalhe. Contudo, o mau cheiro é praticamente impossível de evitar. A Região comporta dois aterros sanitários em funcionamento: o municipal de Santo André e o Lara, que é privado e fica em Mauá. A população que mora entre os dois depósitos não consegue se acostumar com os odores. As reclamações são mais intensas na Vila Carlina, em Mauá, onde os caminhões de lixo passam constantemente.

A situação é pior no verão. Com o calor, o mau cheiro fica mais evidente e algumas pessoas não conseguem ficar muito tempo fora de casa. "Tem gente que pensa que já nos adaptamos a isso. Mas é impossível. Faço de tudo para camuflar, mas é impossível", disse o aposentado Virson Rebolho.

A dona de casa Maria de Lurdes dos Santos explica que nem desinfetante acaba com o mau cheiro. "No verão o cheiro atrapalha até o sono. Tem dias que mesmo com toda a casa fechada o odor permanece insuportável", contou.

Na avenida Papa João 23, quem tem de esperar no ponto de ônibus sofre com o vai-e-vem dos caminhões de lixo. Pela pressa, muitas vezes sacos de lixo acabam ficando na via. Tapar o nariz com lenço ou a gola da blusa é um gesto comum entre as pessoas no ponto de ônibus. "Agora o fluxo de caminhões aumentou e o mau cheiro também", percebeu a dona de casa Edineia Ângelo Bruna.

A Vila Maracanã, em Santo André, fica mais afastada do aterro Lara e também do depósito municipal. Contudo, a vizinhança conhece a complicação de quem vive mais perto dos aterros. "O verão é sempre a época mais insuportável. Tem dias que eu evito ficar no quintal de casa. O cheiro é horrível", disse a dona de casa Marlene Morazo, que vive há 30 anos no bairro.

As administrações dos dois aterros foram procuradas pela reportagem. Porém, nenhuma se manifestou. Através do site, o Grupo Lara informa que recebe os resíduos de todas as cidades do ABCD, menos Santo André. O recebimento do material descartado começou em 1991. Aproximadamente 2 mil toneladas de lixo são enviadas por dia para o depósito.

Interdição
No último dia 19/05, a Cetesb interditou o aterro de Santo André por problemas na deposição dos resíduos e pelo uso de solo sem autorização. Até o momento não existe data prevista para o equipamento retomar os serviços. Em recente reunião, técnicos da autarquia e da companhia estadual decidiram pelo trabalho conjunto na adequação da situação do aterro.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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