DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2007 | Setecidades
Bagunça deixa estudantes sem aulas em Santo André
A conversa de alunos durante a aula fez com que um professor de Física cruzasse os braços há dois meses. Alunos da sala 1º C da Etec (Escola Técnica Estadual) Júlio de Mesquita, em Santo André, afirmam que o professor Ademauro Volponi, 46 anos, ficou irritado com a conversa da turma e, desde então, entra em sala de aula, mas não passa matéria nova. Fica à disposição dos alunos para que tirem possíveis dúvidas.
“Ele disse que não voltaria (a dar aula) porque quando ele quis, nós não quisemos”, conta um estudante de 16 anos. Os alunos da sala preferiram não se identificar com medo de sofrer represálias.
No lugar de prova, neste mês o professor teria resolvido passar duas listas de exercícios para os alunos resolverem. A primeira, com a matéria do começo do ano, teria sido entregue na semana passada.
A segunda, que deverá ser entregue resolvida na semana que vem, teria assuntos não vistos em sala.
“Tem matéria que ele não passou. E tem coisa que ele passou muito rápido e ninguém aprendeu”, reclama um estudante de 15 anos.
A confusão virou tema de um tópico na comunidade da sala 1ºC no site de relacionamentos Orkut. Os estudantes comentam o caso no tópico E física como fica (Ademauro), criado em 12 de setembro. Eles combinam que não devem conversar tanto e propõem ficar quietos para ver se o professor volte a dar aulas.
Outro lado
O professor Volponi nega as acusações e diz que não deixou de dar aulas. Ele diz que não está dando aulas porque já passou todo o conteúdo programático previsto para o ano. O fim de ano teria sido reservado para a resolução de exercícios.
“Minha preocupação é formar bem o aluno, e os exercícios são para tirar dúvidas sobre a matéria e conseguir um maior rendimento dos alunos”, diz.
Segundo o professor, ele costumava passar de três a quatro lousas de conteúdo em uma aula. “Houve um mal-entendido por parte dos alunos, que devem ter estranhado que não tinha lousa para copiar e que haveria resolução de exercícios. É uma calúnia e tremenda falta de consideração comigo.”
O Centro Paula Souza, administrador das Etecs, informa que, até o momento, a Etec Júlio de Mesquita não foi procurada por nenhum aluno a respeito do assunto e que as aulas seguem normalmente.
“Ele disse que não voltaria (a dar aula) porque quando ele quis, nós não quisemos”, conta um estudante de 16 anos. Os alunos da sala preferiram não se identificar com medo de sofrer represálias.
No lugar de prova, neste mês o professor teria resolvido passar duas listas de exercícios para os alunos resolverem. A primeira, com a matéria do começo do ano, teria sido entregue na semana passada.
A segunda, que deverá ser entregue resolvida na semana que vem, teria assuntos não vistos em sala.
“Tem matéria que ele não passou. E tem coisa que ele passou muito rápido e ninguém aprendeu”, reclama um estudante de 15 anos.
A confusão virou tema de um tópico na comunidade da sala 1ºC no site de relacionamentos Orkut. Os estudantes comentam o caso no tópico E física como fica (Ademauro), criado em 12 de setembro. Eles combinam que não devem conversar tanto e propõem ficar quietos para ver se o professor volte a dar aulas.
Outro lado
O professor Volponi nega as acusações e diz que não deixou de dar aulas. Ele diz que não está dando aulas porque já passou todo o conteúdo programático previsto para o ano. O fim de ano teria sido reservado para a resolução de exercícios.
“Minha preocupação é formar bem o aluno, e os exercícios são para tirar dúvidas sobre a matéria e conseguir um maior rendimento dos alunos”, diz.
Segundo o professor, ele costumava passar de três a quatro lousas de conteúdo em uma aula. “Houve um mal-entendido por parte dos alunos, que devem ter estranhado que não tinha lousa para copiar e que haveria resolução de exercícios. É uma calúnia e tremenda falta de consideração comigo.”
O Centro Paula Souza, administrador das Etecs, informa que, até o momento, a Etec Júlio de Mesquita não foi procurada por nenhum aluno a respeito do assunto e que as aulas seguem normalmente.
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