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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2015 | Setecidades
Avenida do Estado cai para 50 km/h
Avenida do Estado cai para 50 km/h Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Motoristas que saem do Grande ABC em direção à Capital pela Avenida dos Estados passaram a ter de reduzir a velocidade de 60 km/h para 50 km/h em quatro vias: Rua Manoel Pereira da Silva, Rua São Raimundo e Avenida Dr. Francisco Mesquita, trechos de acesso e de continuação na divisa entre São Caetano e São Paulo, além da paralela Avenida Presidente Wilson, desde quarta-feira. A mudança divide a opinião dos condutores, mas é unânime entre os especialistas, que enxergam como consequências da medida a redução da gravidade dos acidentes e a melhoria da fluidez do trânsito.

A alteração integra o Programa de Proteção à Vida da administração de São Paulo. No trecho da Capital, a Avenida do Estado passou a ter limite de velocidade de 50 km/h desde o dia 25 de setembro. Para alertar os motoristas, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) implantou faixas e painéis informativos, além de 76 placas. Iniciado em 2013, o projeto prevê a redução de velocidade máxima para 50 km/h nas vias arteriais da cidade até dezembro.

“Além de ter a sensação de que estou parado, há o problema da insegurança, principalmente no trecho quando saímos de São Caetano e entramos na Capital. Sem falar que há redução brusca na divisa, o que faz com que os carros quase batam”, reclama o coordenador de vendas Robson Batista, 28 anos, morador de Santo André.

Na visão do chefe do departamento de medicina de tráfego da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) Dirceu Rodrigues Alves Júnior, o ideal seria padronizar a velocidade em 50 km/h nos 14 quilômetros da Avenida dos Estados, entre Mauá e a Capital. “Quando uniformizamos, melhoramos a fluidez porque conseguimos escoar os veículos nos trechos de divisa.” Nenhuma das três cidades cortadas pela via – Santo André, São Bernardo e São Caetano – demonstrou interesse em adotar a redução.

O especialista defende que quanto mais baixa a velocidade, menores as chances de morte e lesões graves. “Estudos mostram que a 32 km/h, a possibilidade de óbito entre pedestres é de 5%. Quando aumentamos a velocidade para 65 km/h, o risco de morte passa para 85%.”

Para a arquiteta e urbanista da UFABC (Universidade Federal do ABC) Silvana Maria Zioni, é importante considerar ainda que a Avenida dos Estados recebe fluxo intenso de veículos pesados, o que colabora para a lentidão, e não apresenta estrutura viária adequada para que tenha velocidade maior. “A ideia da redução é ter mais qualidade no sistema viário metropolitano de forma geral. Melhora a fluidez, porque cabe mais gente”, destaca.

As falhas estruturais, como buracos e trechos com emendas de asfalto, são apontados como os “verdadeiros problemas da via” pelo técnico em informática Bruno Teixeira, 32. “A redução da velocidade ajuda a prevenir acidentes.”

Já o morador de São Bernardo e representante comercial Gabriel Storoli, 26, diz que mudou de ideia sobre a medida depois que estudou o tema. “Por pior que seja o fato de ter de reduzir bruscamente a velocidade entre o Grande ABC e a Capital, há placas informando e é até melhor que todos dirijam devagar. No caso de São Caetano, a velocidade máxima é de 60 km/h, mas em São Bernardo, a redução é de 90 km/h para 50 km/h nas saídas da Via Anchieta”, lembra.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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