DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2009 | Cidade
Autor de Mauá supera doença e lança livro
O escritor João Pedrão, nascido em Guararapes (interior de São Paulo), lançou o primeiro livro em fevereiro de 2009 com a ajuda de um projeto da Prefeitura de Mauá, o FAC (Fundo de Apoio a Cultura), que credenciou e selecionou escritores em um edital no ano passado. Pedrão, 60 anos, recebeu o patrocínio de 800 impressões que saíram pela editora Linear e o livro de poesias “Pequeno Universo” está à venda por R$ 15 nas livrarias de Mauá. O autor escreveu as 91 páginas de próprio punho. João tem mal de Parkinson.
Nos 86 poemas do livro, a biografia do autor é relatada utilizando como paralelo o relacionamento e as possíveis conturbações atreladas à convivência entre pais e filhos. Pedrão trabalhou boa parte da vida na lavoura e parte na construção civil como projetista e apresentava sintomas da doença desde os 12 anos, mas só descobriu ser portador de Parkinson em 2000, quando o ápice da doença acometeu o escritor. “Isso tirou a terra dos meus pés e sofri um trauma depressivo”.
De acordo com Pedrão, não foi possível obter o diagnóstico da condição física quando era jovem. “Tive uma vida muito difícil. Fui rejeitado quando criança e sempre pensei que um dia o mundo saberia da minha história, do meu sofrimento”, disse o autor, que mora no Jardim Haydee (Mauá) e alega ter psicografado o conteúdo do livro. “Estudei parapsicologia por conta própria e acredito que me ajudou a superar meus empecilhos. Eu tenho um problema, não sou um problema”.
João Pedrão já está escrevendo o próximo livro e preside o Gappa (Grupo de Apoio aos Portadores da Doença de Parkinson), que hoje tem 40 integrantes e busca recursos, patrocinadores e voluntários para ambos os projetos. Contato: 4050-2180.
Nos 86 poemas do livro, a biografia do autor é relatada utilizando como paralelo o relacionamento e as possíveis conturbações atreladas à convivência entre pais e filhos. Pedrão trabalhou boa parte da vida na lavoura e parte na construção civil como projetista e apresentava sintomas da doença desde os 12 anos, mas só descobriu ser portador de Parkinson em 2000, quando o ápice da doença acometeu o escritor. “Isso tirou a terra dos meus pés e sofri um trauma depressivo”.
De acordo com Pedrão, não foi possível obter o diagnóstico da condição física quando era jovem. “Tive uma vida muito difícil. Fui rejeitado quando criança e sempre pensei que um dia o mundo saberia da minha história, do meu sofrimento”, disse o autor, que mora no Jardim Haydee (Mauá) e alega ter psicografado o conteúdo do livro. “Estudei parapsicologia por conta própria e acredito que me ajudou a superar meus empecilhos. Eu tenho um problema, não sou um problema”.
João Pedrão já está escrevendo o próximo livro e preside o Gappa (Grupo de Apoio aos Portadores da Doença de Parkinson), que hoje tem 40 integrantes e busca recursos, patrocinadores e voluntários para ambos os projetos. Contato: 4050-2180.
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