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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/03/2012 | Política
Auricchio renova contrato de R$ 26 mi com a Transbraçal
Auricchio renova contrato de R$ 26 mi com a Transbraçal  Em vários departamentos da Prefeitura é comum encontrar funcionários da Transbraçal. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
Em vários departamentos da Prefeitura é comum encontrar funcionários da Transbraçal. Foto: Arquivo ABCD MAIOR
Empresa presta serviços de gerenciamento de veículos e fornecimento de equipamentos esteve envolvida em denúncias

A administração do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), renovou por mais um ano contrato milionário com a TB Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos, a Transbraçal, empresa que já esteve envolvida em polêmicas nas gestões anteriores e foi até tema de um livro escrito pelo ex-vereador Horácio Neto (Psol). Denúncias chegaram a ser acatadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) contra as administrações dos ex-prefeitos Luiz Tortorello e Antonio Dal´Anese.

O contrato renovado por Auricchio está em vigor desde 2009 e vem sendo renovado desde 2010. De acordo com a Prefeitura, podem ocorrer termos aditivos durante 60 meses. O valor é de R$ 26.483.256,60. “Mas é um contrato por ordem de serviço, então, o valor não é fixo e sim por demanda”, diz nota oficial da Prefeitura. A TB faz prestação de serviços de gerenciamento de frota de veículos próprios e de terceiros, incluindo o fornecimento de veículos/equipamentos, motoristas/operadores, controladores de frota, combustíveis e manutenção.

A empresa, com mais de 30 anos, ganhou espaço no município por atender inúmeros contratos de serviços nos setores público e privado em diferentes gestões. Em 2000, o ex-vereador Horácio Neto, quando ainda era do PT, fez denúncias envolvendo superfaturamento em contratos com as gestões de Tortorello e Dall´Anese. “As denúncias foram acatadas pelo TCE, que as encaminhou para o Ministério Público, órgão que, infelizmente, não deu prosseguimento ao caso”, lamentou.

Horácio é autor do Livro: Caso Transbraçal, o escândalo que abalou São Caetano. “Fiz relatos na época de que 30% das placas dos carros que apareciam nas notas fiscais apresentadas pela empresa à Prefeitura eram frias. Investigamos na época que uma das placas envolvia um carro de um colecionador, um opala antigo,que só vivia na garagem. Em outro caso, descobrimos que o carro era da mãe de um promotor de Justiça de São Paulo, que nem sabia que a placa estava sendo usada para receber dinheiro da Prefeitura de São Caetano”, afirmou.

Horácio lamenta o fato de que até hoje não tenha existido punição para os envolvidos em irregularidades. “Apesar das denúncias, as administrações, inclusive a atual, continuaram executando o contrato com a Transbraçal”, afirmou o ex-vereador.

Em vários departamentos da Prefeitura é comum encontrar funcionários da Transbraçal. A prática de contratação terceirizada é comum tanto que, em 2009, a Câmara aprovou indicação do vereador Gersio Sartori (PTB) que solicitou ao prefeito Auricchio a elaboração de estudos para a concessão de abono especial de Natal para funcionários prestadores de serviço dessa empresa, proposta que não foi acatada pelo governo.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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