DATA DA PUBLICAÇÃO 06/04/2010 | Economia
Aumento de remédio pesa mais para aposentados
Na última quarta-feira (31/03) entrou em vigor em todo território nacional o reajuste de até 4,83% nos preços dos medicamentos. A medida foi concedida pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e atingiu, principalmente os aposentados.
Olga Montari de Melo, primeira vereadora de São Caetano e membro do movimento autonomista na cidade, já começou a refazer os cálculos para se adaptar à medida. “O remédio aumenta, o ordenado não. Como precisamos dos medicamentos, o jeito é se acertar. Um aumento de 5% representa muito, mas preciso comprar o remédio”. Olga hoje tem 90 anos e gasta, em média, R$ 200 por mês com medicamentos.
O ex-metalúrgico Antônio Nogueira, 66 anos, gasta cerca de R$ 250 por mês com remédios para ele e a família. Com a alteração, ele teme precisar rever os remédios comprados. “Vou ter de pedir para o médico reduzir a quantidade de remédios, ou então comprar menos analgésicos, antitérmicos e estes remédios que temos guardados em casa”, disse.
O aposentado Raimundo José da Silva, 66, faz tratamento para arritmia cardíaca, diabetes e colesterol. “Todo mês fico com a corda no pescoço com tantos gastos, não sei como será agora com o reajuste”, desabafou.
De acordo com informações da Câmara, cerca de 20 mil medicamentos podem sofrer aumento. Os fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos à regra o que, para a médica Patrícia Martins, ligada ao sistema público de saúde, pode ser uma boa alternativa.
“Medicamentos manipulados pode ser uma alternativa adotada pelos médicos para facilitar ao paciente. Além de não sentir com tanta intensidade o reajuste, os remédios manipulados são individualizados, um ganho para o paciente”.
Olga Montari de Melo, primeira vereadora de São Caetano e membro do movimento autonomista na cidade, já começou a refazer os cálculos para se adaptar à medida. “O remédio aumenta, o ordenado não. Como precisamos dos medicamentos, o jeito é se acertar. Um aumento de 5% representa muito, mas preciso comprar o remédio”. Olga hoje tem 90 anos e gasta, em média, R$ 200 por mês com medicamentos.
O ex-metalúrgico Antônio Nogueira, 66 anos, gasta cerca de R$ 250 por mês com remédios para ele e a família. Com a alteração, ele teme precisar rever os remédios comprados. “Vou ter de pedir para o médico reduzir a quantidade de remédios, ou então comprar menos analgésicos, antitérmicos e estes remédios que temos guardados em casa”, disse.
O aposentado Raimundo José da Silva, 66, faz tratamento para arritmia cardíaca, diabetes e colesterol. “Todo mês fico com a corda no pescoço com tantos gastos, não sei como será agora com o reajuste”, desabafou.
De acordo com informações da Câmara, cerca de 20 mil medicamentos podem sofrer aumento. Os fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos à regra o que, para a médica Patrícia Martins, ligada ao sistema público de saúde, pode ser uma boa alternativa.
“Medicamentos manipulados pode ser uma alternativa adotada pelos médicos para facilitar ao paciente. Além de não sentir com tanta intensidade o reajuste, os remédios manipulados são individualizados, um ganho para o paciente”.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda