DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2014 | Cidade
Aumenta número de ocupantes em Mauá
A quantidade de famílias que ocupam terrenos particulares em Mauá está, a cada dia que passa, maior. Ontem, o volume de pessoas já havia dobrado em comparação com sábado. Barracas de lona e madeira já foram feitas. De acordo com o líder eleito pelos munícipes, conhecido como Fernandes, há cerca de 300 famílias participando da divisão da área.
O terreno da Rua Senhor Antônio Pereira, no bairro São Jorge, em Mauá, tem 3.600 m², aproximadamente. Cada família demarca área de 5 x 25 metros.
De acordo com a população, a ocupação não está ligada a nenhum movimento social, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra). “Somos todos trabalhadores e moradores de Mauá. Pagamos aluguel e vimos nesse terreno uma oportunidade para termos nossa própria casa. Além disso, o mato alto esconde bichos e é ponto para viciados, estupros e roubo. Diante disso, por que não podemos construir moradias? Não queremos nada de ‘mão beijada’. A idéia é comprarmos o terreno e colocar a documentação em ordem, caso haja pendências”, afirma Fernandes.
Na cidade, o aluguel pago por casa com três ou quatro cômodos varia entre R$ 400 e R$ 600. Aquelas que possuem garagem e quatro ambientes chegam a custar R$ 700. “A maioria ganha, por mês, R$ 700. Como que sobrevive pagando tudo isso de aluguel?”, questiona uma das ocupantes do terreno.
Fernandes conta que advogada já foi contratada para pesquisar sobre as condições da área na Prefeitura. “A ideia é que ela nos represente e inicie diálogo com o secretário da habitação de Mauá para expor nossos interesses, e abra um processo comunitário”, detalhou o líder.
Um cadastro com os nomes dos interessados já foi feito e será entregue para a advogada que irá representá-los.
No sábado, advogados que se diziam representantes dos donos do terreno estiveram no local e afirmaram voltar com alguma proposta. Até o fim da tarde de ontem, não apareceram.
Para garantir a segurança, os ocupantes se revezam à noite. “Nos cobrimos com lona, ficamos nas barracas, vamos nos ajudando”, conta Fernandes.
O terreno faz divisa com o Parque Ecológico Guapituba. “Sabemos que há áreas de manancial e queremos preservar isso”, explica outro morador.
No Jardim Camila e no bairro Anchieta, outros moradores também fazem ocupação de área particular. As condições nesses locais são as mesmas, no entanto, as pessoas ainda não contam com um advogado para representá-los.
Questionada, a Prefeitura de Mauá confirmou que a área invadida é particular. A administração já se reuniu com os líderes e fez a qualificação das pessoas por meio de um cadastro. Também informou que hoje irá notificar os proprietários dos terrenos sobre as invasões e que cabe a eles tomar as medidas cabíveis, e pedir a reintegração de posse da propriedade.
Vale lembrar que a Prefeitura não pode retirar moradores de um terreno particular sem que o proprietário solicite na Justiça. No sábado, uma equipe esteve no local, com integrantes da Defesa Civil e das secretarias da Segurança Pública e do Planejamento e da Habitação.
O terreno da Rua Senhor Antônio Pereira, no bairro São Jorge, em Mauá, tem 3.600 m², aproximadamente. Cada família demarca área de 5 x 25 metros.
De acordo com a população, a ocupação não está ligada a nenhum movimento social, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra). “Somos todos trabalhadores e moradores de Mauá. Pagamos aluguel e vimos nesse terreno uma oportunidade para termos nossa própria casa. Além disso, o mato alto esconde bichos e é ponto para viciados, estupros e roubo. Diante disso, por que não podemos construir moradias? Não queremos nada de ‘mão beijada’. A idéia é comprarmos o terreno e colocar a documentação em ordem, caso haja pendências”, afirma Fernandes.
Na cidade, o aluguel pago por casa com três ou quatro cômodos varia entre R$ 400 e R$ 600. Aquelas que possuem garagem e quatro ambientes chegam a custar R$ 700. “A maioria ganha, por mês, R$ 700. Como que sobrevive pagando tudo isso de aluguel?”, questiona uma das ocupantes do terreno.
Fernandes conta que advogada já foi contratada para pesquisar sobre as condições da área na Prefeitura. “A ideia é que ela nos represente e inicie diálogo com o secretário da habitação de Mauá para expor nossos interesses, e abra um processo comunitário”, detalhou o líder.
Um cadastro com os nomes dos interessados já foi feito e será entregue para a advogada que irá representá-los.
No sábado, advogados que se diziam representantes dos donos do terreno estiveram no local e afirmaram voltar com alguma proposta. Até o fim da tarde de ontem, não apareceram.
Para garantir a segurança, os ocupantes se revezam à noite. “Nos cobrimos com lona, ficamos nas barracas, vamos nos ajudando”, conta Fernandes.
O terreno faz divisa com o Parque Ecológico Guapituba. “Sabemos que há áreas de manancial e queremos preservar isso”, explica outro morador.
No Jardim Camila e no bairro Anchieta, outros moradores também fazem ocupação de área particular. As condições nesses locais são as mesmas, no entanto, as pessoas ainda não contam com um advogado para representá-los.
Questionada, a Prefeitura de Mauá confirmou que a área invadida é particular. A administração já se reuniu com os líderes e fez a qualificação das pessoas por meio de um cadastro. Também informou que hoje irá notificar os proprietários dos terrenos sobre as invasões e que cabe a eles tomar as medidas cabíveis, e pedir a reintegração de posse da propriedade.
Vale lembrar que a Prefeitura não pode retirar moradores de um terreno particular sem que o proprietário solicite na Justiça. No sábado, uma equipe esteve no local, com integrantes da Defesa Civil e das secretarias da Segurança Pública e do Planejamento e da Habitação.
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