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Diretora de escola diz que crime em São Caetano pode ter sido ''brincadeira que não deu certo''
DATA DA PUBLICAÇÃO 26/09/2011 | Educação
Aulas devem ser retomadas só na quarta-feira em escola em que ocorreu tragédia no ABC
Aulas devem ser retomadas só na quarta-feira em escola em que ocorreu tragédia no ABC Na quinta-feira (22), aluno entrou em escola, atirou em professora e deu tiro na própria cabeça. Foto: Julia Chequer/R7
Na quinta-feira (22), aluno entrou em escola, atirou em professora e deu tiro na própria cabeça. Foto: Julia Chequer/R7
As aulas na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, no ABC Paulista só serão retomadas na próxima quarta-feira (28). A escola está fechada desde a última quinta-feira (22), quando um aluno de dez anos atirou em uma professora e depois deu um tiro em sua própria cabeça.

De acordo com a diretora, Márcia Gallo, na segunda-feira (26) e terça-feira (27) serão feitas reuniões para discutir medidas sobre o retorno das aulas. O colégio estará aberto para funcionários e professores nestes dias para atendimento psicológico.

A sala de aula onde aconteceu o crime será fechada por tempo indeterminado. De acordo com Márcia, o objetivo do fechamento é desvincular a cena do crime da mente dos alunos.

A diretora ainda afirmou que no colégio há 16 câmeras de vídeo que filmam corredores e alguns espaços, mas não chegam nas salas de aula. Há também seis inspetores por período na escola, além de porteiros e vigias. O colégio tem aproximadamente 2.230 alunos sendo 900 período.

O corpo do garoto foi enterrado por volta das 16h desta sexta-feira (23). Cerca de 200 pessoas acompanharam a cerimônia no Cemitério das Lágrimas, no bairro Mauá. Muito abalada, a mãe foi amparada pelo marido e pelo outro filho do casal, de 16 anos. A família não quis falar com a imprensa. Policiais militares e guardas civis metropolitanos fizeram a segurança durante toda a cerimônia.

Na quinta-feira (22), por volta das 15h50, o menino de dez anos entrou na sala de aula e atirou na professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos. Em seguida, ele saiu da aula e disparou contra a própria cabeça. Naquele momento, estavam na sala de aula 25 alunos. Tanto o estudante quanto a professora foram socorridos com vida.

A delegada do 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul, Lucy Fernandes, responsável pelo caso, disse que conversou informalmente com o pai do autor do crime. Segundo ela, o pai do menino sentiu falta de seu revólver durante o dia e que, por isso, teria ido à escola falar com seus dois filhos para encontrar a arma - seus filhos, no entanto, negaram estar com o revólver. A arma ficava guardada na parte de cima de um armário da casa onde moravam.

Segundo a coordenadora pedagógica do ensino fundamental, Meire Bernadete Cunha, a famílias precisam ter uma parceria com a escola para que seja possível passar informações sobre o que ocorre no ambiente estudantil. Para Meire, se o pai do estudante tivesse explicado o motivo de ter ido procurar os filhos a escola poderia ter ajudado.

Nesta sexta-feira (23), a delegada disse que as imagens não mostram o momento dos disparos. Ficaram registrados apenas a correria dos alunos e o momento em que o socorro chegou.

Por R7
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