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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/04/2009 | Veículos
Audi sob nova direção
Em time que está perdendo se mexe! Insatisfeita com as vendas obtidas em 2008 no Brasil, a Audi resolveu trocar o comando. E para assumir as ações da marca aqui no Brasil nomeou, na última semana, Paulo Sérgio Kakinoff, ex-diretor executivo do Grupo Volkswagen América do Sul. E a missão dele não é nada fácil: concretizar o plano da marca das quatro argolas de tornar-se líder do segmento premium no País até 2015, desbancando as arqui-rivais Mercedes-Benz e BMW.

Nascido em Santo André, o executivo de 34 anos chega ao topo com o respaldo do alto escalão da Audi no mundo. O nome de Kakinoff teria sido sugerido por Peter Schwarzenbauer, vice-presidente mundial de vendas e marketing da Audi AG.

E predicados para alcançar o principal objetivo da Audi, que tem um claro déficit de concessionários (são apenas 17 em todo o País), Kakinoff tem. Entre os anos de 2000 e 2007 ele esteve envolvido diretamente com o setor de vendas da Volkswagen. Inicialmente coordenou a reestruturação dos concessionários da montadora e, posteriormente, agarrou a oportunidade de ser diretor de vendas e marketing da Volkswagen no Brasil.

"A rede de concessionários é nossa prioridade número um", declarou o executivo, durante entrevista coletiva de apresentação. "A intenção é inaugurar novas concessionárias em novas praças, mas com os mesmos empresários que trabalham com a marca", completou o novo presidente.

Brasil - Com quedas nas vendas nos principais centros automotivos do mundo, o Brasil configura-se em uma excelente oportunidade para a Audi. E Kakinoff sabe disso. Em 2008 foram comercializados só 1.500 carros da Audi no Brasil, o que coloca o País na 37ª posição no ranking de vendas da marca no mundo.

Na China, por exemplo, a montadora de origem alemã comercializou mais de 120 mil carros, colocando os asiáticos na posição de segundo principal mercado do mundo, atrás somente da Alemanha.

Mas os números da Audi neste início de 2009 em solo verde-amarelo tem empolgado Kakinoff. Em janeiro foi registrado um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Em fevereiro, o aumento foi de 20%.

Kakinoff pretende trazer novos produtos. Somente neste ano são pelo menos mais três lançamentos aqui no Brasil, culminado com a chegada de um carro mais barato do que o hatchback A3, em meados de 2011.

No entanto, apesar de o Brasil ser importante para a marca Audi no mundo, não há a intenção a curto prazo de voltar a produzir um veículo por aqui, algo que ocorreu até 2006, na planta de São José dos Pinhais (PR), quando era fabricado o A3.

Mundo - Quando o tema é mundo, a Audi parece tranquila. Em 2008, a marca completou o 13º ano consecutivo de recorde de vendas, com mais de 1 milhão de carros comercializados em todo o mundo. A montadora atingiu marcas históricas em 59 países. Na Europa, pela primeira vez a marca é líder do segmento premium no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2009, à frente de BMW e Mercedes.

Q5, TT-S e S3 chegam neste ano

A primeira parte do plano da Audi de tornar-se líder do segmento premium no Brasil até 2015 foi concluída: roubar Paulo Sérgio Kakinoff da irmã Volkswagen e dar a ele o comando das operações da marca das quatro argolas em solo brasileiro. A segunda parte - essa sim muito mais interessante para o consumidor - é a importação de novos produtos.

Durante a coletiva de apresentação do novo presidente, Kakinoff revelou que ainda em 2009 três novos modelos ampliarão o portifólio da marca por aqui. São eles: Q5, TT S e S3.

Para 2011, a única confirmação até o momento é o A1, carro que passaria a ocupar o posto de versão de entrada da Audi no mercado nacional, com um preço abaixo do A3.

O Q5 desembarca nas concessionárias da montadora em maio. Opção menor do Q7, o utilitário esportivo tem a missão de bater de frente com os recém-chegados Mercedes GLK e BMW X3. O modelo deverá ter duas motorizações - 2.0 Turbo (214 cv) e 3.2 V6 (269 cv) - e custar cerca de R$ 200 mil.

No segundo semestre a coisa fica ainda mais apimentada. Dando início a uma estratégia de atender aos consumidores que buscam esportividade e exclusividade, a Audi promete trazer o cupê TT-S, versão caliente do conhecido TT, vendido aqui no Brasil desde 2007. Até o momento os planos são mantidos em segredo, mas são fortes os rumores de que virá também a versão conversível do TT-S, que deverá trazer sob o capô o potente bloco 2.0 Turbo TFSI de interessantes 272 cv.

O outro a dar as caras em solo verde-amarelo até o fim do ano é o S3, a configuração ainda mais esportiva do A3. Assim como no caso do TT-S, as informações são obscuras. Mas acredita-se que o S3 virá esbanjando saúde, com um propulsor 2.0 Turbo FSI de 265 cv.

Mundo - Apesar da crise, a Audi decidiu manter os cofres abertos. De acordo com Kakinoff, a montadora alemã investirá US$ 2 bilhões por ano até 2015 em novos produtos. O objetivo da marca é ampliar significativamente seu leque de opções, saindo dos 28 carros atuais para 40 modelos dentro dos próximos seis anos.

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC
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