DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2013 | Setecidades
Atuação em desmanches faz roubo e furto cair 4%
Foto: Divulgação - Diário Online
Preocupação recente das polícias do Grande ABC, o roubo e furto de veículos finalmente apresentou queda no número de casos registrados nas delegacias das sete cidades em fevereiro, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da alta de 8,5% no bimestre, se comparado à 2012, o dado é visto como positivo pelas polícias porque há mais de um ano o índice estava subindo, de acordo com as estatísticas criminais divulgadas mensalmente pela SSP (Secretaria de Segurança Pública). Foram 1.625 ocorrências registradas em fevereiro deste ano contra 1.688 no mesmo mês do ano passado, queda de aproximadamente 4%.
Há 12 meses que o roubo e furto de veículos apresentavam crescimento constante na região, o que preocupava motoristas e a polícia. "Foi justamente os indicadores criminais que nos ajudaram a combater esse tipo de crime", reforçou o comandante da Polícia Militar na região, coronel Mauro Cezar Ricciarelli. "Com base nos registros de data, hora e local onde aconteciam os casos, determinamos uma patrulha específica para as áreas de maior incidência. Temos todas as ferramentas necessárias para evitar que isso (o crime) se repita", garantiu o comandante.
Até novembro do ano passado, quando estourou a onda de violência na Grande São Paulo, o roubo e furto de veículos eram apontados como as principais modalidade criminais do Grande ABC. A explicação é que a região tem algumas características que facilitam a vida dos criminosos, como média de quase 3.400 carros por metro quadrado (a média estadual é de 1.700) e a presença de inúmeros desmanches, já que o Grande ABC serve como ligação entre a Capital e o Litoral.
Pesa a favor das policias o fato de a região ter até 60% dos carros roubados ou furtados recuperados. A partir desse índice, foram elaborados métodos ostensivos de patrulhamento em áreas consideradas vulneráveis. "Tem que trabalhar. O ladrão sabe que a polícia está atuando e desiste de cometer o delito porque se arrisca a ser preso", resumiu o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho.
O foco, no caso, foi localizar e desmantelar os desmanches, já que a maioria dos roubos e furtos de veículos ocorre para abastecer esses locais. Em fevereiro, pelo menos três deles foram estourados por equipes de investigação da seccional, colaborando para a queda nos índices de criminalidade. "O mapeamento vai continuar. O trabalho de cerco às áreas vulneráveis é mais do que essencial. É a única forma de combater esse tipo de crime", afirmou Bueno.
SEGUROS
A boa notícia da queda nos índices não tranquiliza as polícias e muito menos os corretores, já que o Grande ABC ainda tem os maiores valores de seguro de veículos do Brasil. Apesar da queda registrada em fevereiro, os números da SSP mostram que a região é responsável por quase a metade dos casos de roubo e furto registrados na Grande São Paulo mensalmente.
"Todas as cidades têm operações específicas em andamento para combater os roubos e furtos de veículos. O que precisamos é direcionar o policiamento para onde as ocorrências são registradas, essa é a estratégia", explicou Mauro.
Há 12 meses que o roubo e furto de veículos apresentavam crescimento constante na região, o que preocupava motoristas e a polícia. "Foi justamente os indicadores criminais que nos ajudaram a combater esse tipo de crime", reforçou o comandante da Polícia Militar na região, coronel Mauro Cezar Ricciarelli. "Com base nos registros de data, hora e local onde aconteciam os casos, determinamos uma patrulha específica para as áreas de maior incidência. Temos todas as ferramentas necessárias para evitar que isso (o crime) se repita", garantiu o comandante.
Até novembro do ano passado, quando estourou a onda de violência na Grande São Paulo, o roubo e furto de veículos eram apontados como as principais modalidade criminais do Grande ABC. A explicação é que a região tem algumas características que facilitam a vida dos criminosos, como média de quase 3.400 carros por metro quadrado (a média estadual é de 1.700) e a presença de inúmeros desmanches, já que o Grande ABC serve como ligação entre a Capital e o Litoral.
Pesa a favor das policias o fato de a região ter até 60% dos carros roubados ou furtados recuperados. A partir desse índice, foram elaborados métodos ostensivos de patrulhamento em áreas consideradas vulneráveis. "Tem que trabalhar. O ladrão sabe que a polícia está atuando e desiste de cometer o delito porque se arrisca a ser preso", resumiu o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho.
O foco, no caso, foi localizar e desmantelar os desmanches, já que a maioria dos roubos e furtos de veículos ocorre para abastecer esses locais. Em fevereiro, pelo menos três deles foram estourados por equipes de investigação da seccional, colaborando para a queda nos índices de criminalidade. "O mapeamento vai continuar. O trabalho de cerco às áreas vulneráveis é mais do que essencial. É a única forma de combater esse tipo de crime", afirmou Bueno.
SEGUROS
A boa notícia da queda nos índices não tranquiliza as polícias e muito menos os corretores, já que o Grande ABC ainda tem os maiores valores de seguro de veículos do Brasil. Apesar da queda registrada em fevereiro, os números da SSP mostram que a região é responsável por quase a metade dos casos de roubo e furto registrados na Grande São Paulo mensalmente.
"Todas as cidades têm operações específicas em andamento para combater os roubos e furtos de veículos. O que precisamos é direcionar o policiamento para onde as ocorrências são registradas, essa é a estratégia", explicou Mauro.
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