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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2014 | Economia
Atraso de contas na região apresenta redução de 5,4%
 Atraso de contas na região apresenta redução de 5,4% Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
O Grande ABC superou a média nacional e do Sudeste em redução da inadimplência no acumulado de 2013. Enquanto no território nacional houve recuo de 0,4% nos registros de atrasos de pagamento após o vencimento das contas, na região o decréscimo atingiu 5,4%.

Isso é o que levantamento da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), apontou. Para chegar aos resultados, a empresa utiliza o banco de dados de registros de dívidas vencidas e não pagas informadas pelas empresas credoras. O estudo aponta apenas a variação percentual, e não o número de inadimplentes, por causa de sua metodologia, baseada em séries que têm o ano de 2011 com 100 pontos e todo mês passam por ajuste sazonal.

O economista da Boa Vista Flávio Calife entende que o resultado para o Grande ABC é muito positivo. E destacou que as seis cidades, tendo em vista que Rio Grande da Serra não está incluída, seguem caminho percorrido pelo Estado de São Paulo e também pela região Sudeste do País.

“Se o Grande ABC se apresentasse algo perto da estabilidade, a variação seria considerada normal. Mas não foi o que ocorreu, já que houve redução. E o resultado acompanha o que acontece no Estado e no Sudeste, regiões em que a expansão do crédito chegou bem antes do que no restante do território nacional e que as taxas de inadimplência estavam altas nos dois anos anteriores (a 2013). Agora, é um momento de recuperação”, explicou Calife.

O resultado nacional de 2013 foi de queda de 0,4% na inadimplência. E a única região com decréscimo foi a Sudeste, com recuo de 3,4%. No Sul, houve alta de 0,4%, no Centro-Oeste, de 2%, no Norte, de 4,7%, e, no Nordeste, de 7,2%. Estreitando o recorte para os paulistas, a inadimplência relatada pelos estabelecimentos comerciais e de serviços encolheu 4,3%.

Calife explicou que os percentuia para o Grande ABC e o Estado de São Paulo estão em linha com o que os indicadores do BC (Banco Central) têm apresentado nos últimos meses. Isso mesmo considerando a diferença de metodologias das pesquisas. No caso do índice da Boa Vista, entram como inadimplência todos os registros que as empresas fazem, sem limites mínimos ou máximos de valor, e também sem um período mínimo de uma conta não paga. “Uma companhia pode colocar o nome daquela pessoa que não pagou em até dez dias. Mas, normalmente, os registros ocorrem entre 30 e 60 dias”, disse o economista.

O personal trainer e professor de natação Hilton Moreira Gonçalves, 30 anos, morador de Mauá, entendeu bem o que acontece quando se esquece de pagar uma conta de telefone celular. “Eu não recebi o comprovante da operadora de telefonia de uma conta de R$ 30. Aí deixei passar, fiquei desatento, e quando vi, 30 dias depois, recebi uma carta em casa apontando que eu estava com o nome sujo.”

Gonçalves lembra que ficou preocupado com o documento porque não lembrava de ter deixado de pagar a conta. Mas, entrou em contato com a empresa de proteção ao crédito e pediu para que seu nome fosse retirado da lista dos inadimplentes. “Resolvi rápido meu problema.”

Operações

No caso do indicador de inadimplência do BC, são considerados apenas atrasos em liquidações de parcelas de crédito que se estendem por mais de 90 dias. E, para entrar no cálculo do SFN (Sistema Financeiro Nacional), essas operações devem superar os R$ 1.000. O percentual apresentado pela autoridade monetária é a quantidade de calotes sobre o estoque de empréstimos. “No nosso caso, como não temos limites de valor, é possível que captemos volume muito maior de operações”, destacou Calife.

Segundo o BC, o último resultado de inadimplência paulista foi de 4,35% sobre o saldo de crédito em outubro. Confirmando o que Calife disse, um ano antes, o registro era maior, de 5,29%. E esse resultado já apresentava recuo ante abril de 2012, quando os atrasos atingiram 5,38% do estoque, pico em relação aos meses anteriores até fevereiro de 2010.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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