DATA DA PUBLICAÇÃO 24/02/2015 | Cidade
Ato pede permanência de transporte escolar
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Pais de alunos da rede estadual de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra organizaram, na manhã de ontem, protesto contra o fim do transporte escolar gratuito disponibilizado pelo governo estadual. O ato aconteceu na Rua Alvares Machado, em frente à Diretoria de Ensino de Mauá, e reuniu cerca de 200 pessoas. A Secretaria de Educação do Estado, porém, nega que o serviço deixará de ser prestado agora.
Um motorista que não quis se identificar é funcionário de uma das empresas de transporte escolar e está indignado. “Não podem demitir mais de 500 pessoas do dia para a noite. E aqueles que investiram recentemente nas vans e não terão trabalho?”, questiona.
Liderados pela ONG Instituto Everton, que luta pelos direitos da criança e do adolescente, os manifestantes entoavam gritos de ‘queremos transporte’. Pai de uma aluna que estuda em Ribeirão Pires, o motorista particular Filipe Josué Alves de Queiroz, 29, diz que a escola enviou notificação sobre o fim do transporte escolar a partir de março. “É um absurdo informarem dessa maneira. A decisão foi arbitrária”. Ele conta que essa medida põe em risco os estudantes. “Ao colocá-los em transporte público comum, não sabemos com que tipo de pessoas terão contato.”
Por volta das 9h30, representantes do movimento foram recebidos por funcionários da Diretoria de Ensino para discutir o assunto. Após uma hora, os manifestantes foram informados de que o transporte permanecerá.
Procurada, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que não há previsão de extinguir o transporte escolar no próximo mês. Ainda conforme a Pasta, será feito levantamento no caso de alunos de 12 anos ou mais para saber quais poderão ser beneficiados pelo passe livre nos ônibus comuns, sem nenhum prejuízo da movimentação entre a casa e a unidade de ensino. A nota afirma ainda que nenhuma escola foi orientada a enviar comunicados sobre o transporte escolar.
Um motorista que não quis se identificar é funcionário de uma das empresas de transporte escolar e está indignado. “Não podem demitir mais de 500 pessoas do dia para a noite. E aqueles que investiram recentemente nas vans e não terão trabalho?”, questiona.
Liderados pela ONG Instituto Everton, que luta pelos direitos da criança e do adolescente, os manifestantes entoavam gritos de ‘queremos transporte’. Pai de uma aluna que estuda em Ribeirão Pires, o motorista particular Filipe Josué Alves de Queiroz, 29, diz que a escola enviou notificação sobre o fim do transporte escolar a partir de março. “É um absurdo informarem dessa maneira. A decisão foi arbitrária”. Ele conta que essa medida põe em risco os estudantes. “Ao colocá-los em transporte público comum, não sabemos com que tipo de pessoas terão contato.”
Por volta das 9h30, representantes do movimento foram recebidos por funcionários da Diretoria de Ensino para discutir o assunto. Após uma hora, os manifestantes foram informados de que o transporte permanecerá.
Procurada, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que não há previsão de extinguir o transporte escolar no próximo mês. Ainda conforme a Pasta, será feito levantamento no caso de alunos de 12 anos ou mais para saber quais poderão ser beneficiados pelo passe livre nos ônibus comuns, sem nenhum prejuízo da movimentação entre a casa e a unidade de ensino. A nota afirma ainda que nenhuma escola foi orientada a enviar comunicados sobre o transporte escolar.
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