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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/09/2016 | Política
Ato histórico na Paulista reúne 100 mil pessoas contra Temer
Ato contra governo Temer supera expectativa de público; PM reprimiu final da manifestação

Perto de 100 mil pessoas reuniram-se na avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (04/09), em ato contra o governo Temer. A manifestação foi convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato é também contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao final da paseata, que percorreu as avenidas Paulista e Rebouças, policiais militares passaram a jogar bombas na multidão que entrava de forma pacífica e ordenada na estação Pinheiros do Metrô. Em meio à confusão instalada, a PM também jogou bombas nos populares que procuravam se esconder em bares e outros estabelecimentos.

“A PM de Alckmin dá seu show antidemocrático. Após o encerramento do ato pelo Fora Temer com cerca de 100 mil pessoas, a PM resolveu provocar, atirar bombas e jatos de água. Não nos intimidarão! Nenhum passo atrás!”, disse nas redes sociais Guilherme Boulous, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

“Em manifestação inicialmente pacífica, vândalos atuam e obrigam PM a intervir com uso moderado da força/munição química”, divulgou a polícia do Estado de São Paulo em seu twitter por volta das 21h00. O jornal El País relembrou que era o mesmo desfecho que marcou todos os atos anti-Temer realizados desde a segunda, dia 29. Em sua edição brasileira, El País classificou a repressão policial “controversa”.
Resposta

“Michel Temer fez uma provocação barata, falando em 40 pessoas e a nossa manifestação com 100 mil é a resposta a essa provocação e à repressão policial. Ela não nos intimidará”, afirmou Boulos, em referência à entrevista de Temer, no sábado (03/09), no jornal Folha de S. Paulo, em que o presidente desqualificou as mobilizações contra seu governo: "São pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (...) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso", afirmou Temer, que cumpre agenda em encontro do G20, na China.

Na própria passeata que começou na avenida Paulista houve momento de tensão, quando uma fila de policiais militares começou a chegar ao local, acompanhada de vaias e gritos de frases como "Queremos o Fim da Polícia Militar e Fascistas". Um dos manifestantes arremessou uma garrafa em direção aos policiais e um dos policiais ameaçou responder, mas isso não aconteceu. Do caminhão de som, os organizadores pediram calma aos manifestantes, pedindo que não respondessem a provocações.
Centro da resistência

Andando ao lado de Boulos, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que “estamos aqui porque São Paulo está virando o centro da resistência contra o governo Temer. A direita dizia que aqui era deles, é o que estamos vendo são passeatas quase que diárias. Agora, a forma com que a Polícia Militar, do governo Alckmin, mas organizado com Temer, porque a gente sabe que o Alexandre Moraes, ministro da Justiça, era o secretário de Segurança de São Paulo, então, todos eles querem na verdade assustar as pessoas”, disse Lindbergh.

Por ABCD Maior - Redação
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