DATA DA PUBLICAÇÃO 05/11/2012 | Cidade
Atleta de Mauá é campeã em Paraolimpíadas Escolares
A vencedora da prova de 300 metros de atletismo das Paraolimpíadas Escolares Brasileiras já nasceu com nome de campeã. Clélia Vitória Rodrigues da Silva, 13 anos, de Mauá, ganhou a medalha de ouro na modalidade e levou prata nos 100 metros e em salto em distância. Foi a primeira vez que a garota participou de competição, após um ano de treino.
O evento contou com 1.200 atletas de todo o País e ocorreu em São Paulo em outubro. Participaram oito competidores do Grande ABC e todos trouxeram medalhas para casa. "A prova cansa bastante e na hora até dá um pouco de medo, mas não foi tão difícil assim", conta a campeã, que tem deficiência visual.
A esportista não se importa com os obstáculos que enfrenta por causa da falta de visão. Gosta de treinar e cumpre normalmente as tarefas do dia a dia. "Só acho complicadas as aulas de Matemática", confessa. Por outro lado, Clélia é fera em Português, ajuda a irmã mais nova nas lições e lê histórias em braille para ela. Na escola, usa máquina de escrever em braille e conta com a companhia da prima na hora do intervalo. "Não converso com muita gente da minha sala, sou mais quieta."
A garota não é de falar muito, mas se exercita demais, pois sonha ser atleta profissional. Entre as modalidades que pratica, o salto em distância é o mais complicado. "Quem tem baixa visão consegue enxergar quando chega a hora de saltar. Eu preciso contar os passos direitinho", explica Clélia, que está ansiosa para a competição do ano que vem. "Quero ganhar mais medalhas."
O evento contou com 1.200 atletas de todo o País e ocorreu em São Paulo em outubro. Participaram oito competidores do Grande ABC e todos trouxeram medalhas para casa. "A prova cansa bastante e na hora até dá um pouco de medo, mas não foi tão difícil assim", conta a campeã, que tem deficiência visual.
A esportista não se importa com os obstáculos que enfrenta por causa da falta de visão. Gosta de treinar e cumpre normalmente as tarefas do dia a dia. "Só acho complicadas as aulas de Matemática", confessa. Por outro lado, Clélia é fera em Português, ajuda a irmã mais nova nas lições e lê histórias em braille para ela. Na escola, usa máquina de escrever em braille e conta com a companhia da prima na hora do intervalo. "Não converso com muita gente da minha sala, sou mais quieta."
A garota não é de falar muito, mas se exercita demais, pois sonha ser atleta profissional. Entre as modalidades que pratica, o salto em distância é o mais complicado. "Quem tem baixa visão consegue enxergar quando chega a hora de saltar. Eu preciso contar os passos direitinho", explica Clélia, que está ansiosa para a competição do ano que vem. "Quero ganhar mais medalhas."
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