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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/04/2014 | Tecnologia
Ativista tenta transformar buscador de animais perdidos em aplicativo
Andrea Giust recorreu à vaquinha virtual para ampliar serviço de seu site.

Ela crê que app do 'Procura-se Cachorro' agilizará no encontro dos bichos.


A ativista paulista Andrea Giust, de 29 anos, quer diminuir o número de animais nas ruas com a ajuda de um aplicativo para celular. Fundadora do buscador "Procura-se Cachorro", ela recorreu a um site de financiamento coletivo especifico para animais e quer ampliar a forma de cadastro do serviço virtual que já oferece há um ano e meio.

A oito dias do prazo final, a jovem espera arrecadar o montante necessário e torce para disponibilizar o aplicativo até junho, quando estima que os casos de bichos perdidos tripliquem por conta dos rojões durante os jogos da Copa do Mundo.

“Hoje o pico do ano é no réveillon pelo mesmo motivo. E nos jogos serão dias seguidos de rojões. Os cães arranham portas e perdem unhas, pulam portões, saem em disparada e dezenas morreram de parada cardíaca no ano novo”, explica.

Em 18 meses, o buscador de animais localizou 1.095 bichos nas ruas e recebeu cadastro de 2.687 perdidos. Destes, 408 foram os casos com finais felizes. No Brasil, a taxa de casos resolvidos pelo site atingiu 16%. Em São Paulo, estado que representa 67% de todas as ocorrências, o índice de reencontros é um pouco maior: 20%.

De acordo com a fundadora, a página rastreia qualquer novidade do animal dentro de um raio de 10 km. O serviço cruza as informações entre perdidos e achados e avisa a possibilidade de alguém ter localizado o bichinho. Por meio de mapas, a ferramenta sinaliza os cachorros desaparecidos (família procurando) e os achados (procurando a família de volta) em todo o país.

Andrea defende que o aplicativo poderá agilizar o serviço de busca e, consequentemente, aumentar o número de casos solucionados. “A divulgação rápida é muito importante. Faltava o app como complemento do serviço do site. A pessoa que perder, por exemplo, no parque vai poder cadastrar na mesma hora e ver as novidades, basta fotografar ou ter uma imagem do cão. Não é preciso mais esperar chegar em casa para cadastrar. Também vai ser possível ver os animais desaparecidos na região, caso alguém queira apenas colaborar ao ver um animal na rua", esclarece.

O projeto surgiu quando a ativista acompanhou o caso de um cachorro perdido no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. Ela acredita que o resgate do animal poderia ter sido feito rapidamente se a ferramenta já existisse. “A pessoa passou o dia todo procurando. Só cadastrou no site por volta de 18h, quando retornou para casa. Um seguidor do Instagram informou que havia visto a cadela, passou detalhes de horário e direção, ela foi encontrada naquela madrugada. Se já existisse o app, ela teria cadastrado ali mesmo, e ele teria visto o anuncio do próprio celular."

A jovem revela que já investiu boa parte do dinheiro necessário para começar a desenvolver a ferramenta mobile. Para finalizar o projeto, entretanto, precisará da doação coletiva. Os benfeitores ganham de agradecimentos simbólicos a brindes personalizados. Até segunda-feira (28), 61 pessoas tinham contribuído com R$ 4.295,00 de R$ 6.420,00.

“Ainda falta um pouco, mas no fundo eu acho que vai chegar. É muito importante que as pessoas que perderam seus animais, acharam um na rua, entendam a importância do serviço rápido. Ninguém que perdeu imaginou que pudesse acontecer", disse. "Acho que basta gostar de animais para ajudar, eles merecem voltar para casa. Tenho certeza que estou contribuindo para diminuir o numero de animais das ruas."

Por Lívia Machado - G1, em São Paulo
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