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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/01/2017 | Internacional
Atirador que matou negros em igreja nos EUA começa batalha para tentar evitar pena de morte
 Atirador que matou negros em igreja nos EUA começa batalha para tentar evitar pena de morte   Dylann Roof em foto retirada de seu site e usada como evidência durante o julgamento (Foto: U.S. District Court of South Carolina/Handout via Reuters)
Dylann Roof em foto retirada de seu site e usada como evidência durante o julgamento (Foto: U.S. District Court of South Carolina/Handout via Reuters)
Ele matou nove negros em uma igreja metodista, em Charleston, na Carolina do Sul, em junho de 2015. Roof já foi considerado culpado pelo pior massacre racista da história recente nos EUA.

Declarado culpado em meados de dezembro do pior massacre racista da história recente nos Estados Unidos, o atirador que matou nove negros em uma igreja metodista na Carolina do Sul começa nesta quarta-feira (4) uma batalha para evitar a pena capital.

Em conformidade com o procedimento judicial federal, Dylann Roof, de 22 anos, comparece na segunda fase de seu julgamento, na qual sua pena será determinada, diante da mesma corte federal e do mesmo júri de um tribunal de Charleston.

Nesta cidade da Carolina do Sul (sudeste), Dylann Roof disparou 77 vezes no interior de uma igreja metodista, no dia 17 de junho de 2015, matando nove paroquianos negros que acabavam de recebê-lo em uma sessão de leitura da Bíblia.

Há três semanas, um júri de 12 pessoas selecionadas meticulosamente precisou de apenas duas horas de deliberações para declarar Roof, partidário declarado do nazismo e do Ku Klux Klan, culpado.

Não encontraram nenhuma circunstância atenuante para o jovem, que respondeu afirmativamente às 33 acusações federais das quais é acusado.

A questão que ainda precisa ser decidida é a mais crucial e, de fato, a única que gera um verdadeiro suspense no julgamento, no qual Dylann Roof não tentou em nenhum momento atenuar seus crimes nem expressou o menor arrependimento: o veredicto será a pena de morte ou a prisão perpétua?

O imprevisível Roof, que decidiu garantir sua própria defesa, apesar dos conselhos de seus advogados, pode surpreender e romper seu silêncio nesta quarta-feira.

Testemunhas

O procurador planeja chamar para testemunhar mais de 30 testemunhas, sobreviventes do massacre, parentes das vítimas ou especialistas, alguns dos quais já forneceram elementos contundentes contra o acusado.

E solicitará a pena de morte em nome do governo federal baseando-se em uma lei que pune os crimes com motivações racistas.

As sentenças federais à pena capital são pouco frequentes no sistema penal americano, onde os criminosos são julgados geralmente pelos estados. O último caso conhecido é o do autor dos atentados de Boston de 2013, Djokhar Tsarnaev.

Desde 1976, as autoridades centrais só executaram três penas capitais.

O magistrado Richard Gergel, que preside o julgamento, considerou Roof - cujo ódio frio e calculado fez a comunidade negra de Charleston se lembrar dos piores momentos da segregação racial - competente para se defender na fase de condenação do julgamento.

Gergel também estipulou que o acusado "não poderá se aproximar do júri, das testemunhas ou dos magistrados".

No entanto, Dylann Roof havia excluído convocar testemunhas para que depusessem ao seu favor e explorassem a ideia de que não estava em plenas capacidades mentais para ser julgado.

Espera-se que o veredicto seja divulgado em 10 dias. O estado da Carolina do Sul também julgará Dylann Roof em outro processo no qual também enfrenta a pena de morte.

Por G1 - France Presse
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