DATA DA PUBLICAÇÃO 18/02/2008 | Internacional
Atirador dos EUA ligou para se despedir da namorada
A namorada do atirador que matou cinco pessoas e depois se suicidou na Universidade do Norte de Illinois (EUA) nesta quinta-feira (14) disse que recebeu uma ligação do estudante no dia do tiroteio. Segundo ela, Steven Kazmierczak ligou para dizer adeus.
"Ele me ligou à meia-noite e disse para que eu nunca o esquecesse", afirmou Jessica Baty, 28. Em entrevista à CNN, ela revela que não havia indício de que Kazmierczak estivesse planejando um ataque.
Os investigadores ainda não chegaram a uma conclusão sobre os motivos que teriam levado Kazmierczak, 27, a atirar contra alunos que assistiam a uma aula de ciências no auditório de DeKalb (a cerca de 105 km a oeste de Chicago).
"A pessoa que eu conheci não era a que entrou no Cole Hall e fez aquilo", disse Baty. "Ele era tudo, menos um monstro. Ele era provavelmente... a mais doce e carinhosa pessoa que já conheci."
Entre o dia do tiroteio e o dia seguinte, Baty recebeu uma caixa de Kazmierczak contendo dois cadernos de anotações, um telefone celular e um bilhete que ela chamou de "nota de adeus".
"Você fez muito por mim", dizia a nota, segundo Baty. "Você será uma excelente psicóloga e assistente social um dia." Kazmierczak era um ex-aluno da pós-graduação em Serviço Social premiado por seu trabalho sobre o sistema prisional.
Estudante dedicado e sem histórico de problemas no campus, ele fazia tratamento psiquiátrico e teria deixado de tomar "algum tipo de remédio" recentemente, segundo a polícia.
Segundo a polícia, Kazmierczak entrou no auditório, na última quinta-feira, onde mais de cem pessoas assistiam a uma aula de introdução à oceanografia e disparou calado contra a multidão. Vinte e uma pessoas foram atingidas. Seis ainda permanecem gravemente feridas.
Em Illinois, o sistema deu o aviso imediatamente por e-mail e ligações automáticas para os telefones do campus. Não foi o suficiente para impedir as mortes de Daniel Parmenter, 20, Catalina Garcia, 20, Ryanne Mace, 19, Julianna Gehant, 32, e Gayle Dubowski, 20.
O episódio foi o quinto envolvendo atiradores em apenas duas semanas nos Estados Unidos.
Em outro tiroteio, em 16 de abril de 2007, o sul-coreano Cho Seung-hui matou 32 pessoas e se suicidou em seguida no campus do Instituto Tecnológico da Virgínia (Virginia Tech). Ele usou uma pistola Glock 9 milímetros e outra arma calibre 22 no massacre.
Jim Thomas, professor de sociologia e criminologia na universidade, afirmou que Baty e Kazmierczak eram um casal comum. "Eram duas pessoas apaixonadas com todas as tristezas, alegrias e altos e baixos de qualquer relacionamento", disse.
Com Associated Press
"Ele me ligou à meia-noite e disse para que eu nunca o esquecesse", afirmou Jessica Baty, 28. Em entrevista à CNN, ela revela que não havia indício de que Kazmierczak estivesse planejando um ataque.
Os investigadores ainda não chegaram a uma conclusão sobre os motivos que teriam levado Kazmierczak, 27, a atirar contra alunos que assistiam a uma aula de ciências no auditório de DeKalb (a cerca de 105 km a oeste de Chicago).
"A pessoa que eu conheci não era a que entrou no Cole Hall e fez aquilo", disse Baty. "Ele era tudo, menos um monstro. Ele era provavelmente... a mais doce e carinhosa pessoa que já conheci."
Entre o dia do tiroteio e o dia seguinte, Baty recebeu uma caixa de Kazmierczak contendo dois cadernos de anotações, um telefone celular e um bilhete que ela chamou de "nota de adeus".
"Você fez muito por mim", dizia a nota, segundo Baty. "Você será uma excelente psicóloga e assistente social um dia." Kazmierczak era um ex-aluno da pós-graduação em Serviço Social premiado por seu trabalho sobre o sistema prisional.
Estudante dedicado e sem histórico de problemas no campus, ele fazia tratamento psiquiátrico e teria deixado de tomar "algum tipo de remédio" recentemente, segundo a polícia.
Segundo a polícia, Kazmierczak entrou no auditório, na última quinta-feira, onde mais de cem pessoas assistiam a uma aula de introdução à oceanografia e disparou calado contra a multidão. Vinte e uma pessoas foram atingidas. Seis ainda permanecem gravemente feridas.
Em Illinois, o sistema deu o aviso imediatamente por e-mail e ligações automáticas para os telefones do campus. Não foi o suficiente para impedir as mortes de Daniel Parmenter, 20, Catalina Garcia, 20, Ryanne Mace, 19, Julianna Gehant, 32, e Gayle Dubowski, 20.
O episódio foi o quinto envolvendo atiradores em apenas duas semanas nos Estados Unidos.
Em outro tiroteio, em 16 de abril de 2007, o sul-coreano Cho Seung-hui matou 32 pessoas e se suicidou em seguida no campus do Instituto Tecnológico da Virgínia (Virginia Tech). Ele usou uma pistola Glock 9 milímetros e outra arma calibre 22 no massacre.
Jim Thomas, professor de sociologia e criminologia na universidade, afirmou que Baty e Kazmierczak eram um casal comum. "Eram duas pessoas apaixonadas com todas as tristezas, alegrias e altos e baixos de qualquer relacionamento", disse.
Com Associated Press
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