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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2017 | Cidade
Átila silencia diante de secretário acusado de agredir esposa
Átila silencia diante de secretário acusado de agredir esposa José Carlos Orosco e Vanessa Damo são casados há 9 anos e tem duas filhas. Fotos: Rodrigo Pinto e Tiago Silva
José Carlos Orosco e Vanessa Damo são casados há 9 anos e tem duas filhas. Fotos: Rodrigo Pinto e Tiago Silva
Ex-deputada Vanessa Damo acusa o marido, José Carlos Orosco, de agressão física

Por George Garcia

O prefeito de Mauá, Átila Jacomussi (PSB) não se posicionou diante do fato de um de seus secretários ser acusado de agressão contra a mulher, a ex-deputada estadual Vanessa Damo (PMDB). Procurado durante toda esta terça-feira (24/01) o chefe do Executivo não disse se irá manter ou não o secretário de Obras, José Carlos Orosco, no cargo. Tido como homem forte do governo, Orosco foi acusado por Vanessa de agredí-la fisicamente e dopá-la.

O caso aconteceu no domingo (22/01) e foi registrado nesta segunda-feira (23/01). A Polícia Militar teve que intervir, razão pela qual foi registrado um Boletim de Ocorrência na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), onde Vanessa declara a intenção de representar contra o marido com base na Lei Maria da Penha, que trata da violência contra a mulher. Vanessa é presidente do PMDB Mulher no estado.

Impasse

É forte o rumor de que Orosco seja demitido, ou pelo menos afastado do cargo, mas oficialmente não houve qualquer manifestação por parte do Paço até o fechamento desta reportagem. Orosco é presidente do PMDB na cidade e chegou a ser indicado para o posto de vice do prefeito eleito Átila Jacomussi (PSB). Na ocasião, Orosco não pode concorrer com base na Lei da Ficha Limpa, por ter sido multado por fazer doação eleitoral acima do teto permitido pela Justiça Eleitoral em campanha de sua mulher, em 2014.

Diante da impossibilidade ded manter o candicato a vice, Atila indicou a sogra de Orosco, Alíde Damo, a atual vice-prefeita. Diante da crise conjugal, o prefeito de Mauá agora poderá ser obrigado a escolher com qual lado manterá laços políticos.
Denúncia de agressão

No Boletim de Ocorrência e no termo de declarações de Vanessa à polícia, são narrados episódios de desentendimentos entre o casal, onde a ex-deputada fala de humilhações de que teria sido vítima e também de agressões, como tapas, tentativa de sufocamento, além de ameaças de morte. O boletim da Delegacia de Defesa da Mulher de Mauá, foi elaborado sob o título de "ameaça, lesão corporal e violência doméstica". Orosco não foi detido na ocasião.

Vanessa Damo e José Carlos Orosco, são casados há nove anos e tem duas filhas, uma de um ano e outra de três. À polícia, Vanessa disse que o casal vem discutindo e passam por um processo de separação. No relato da ex-deputada à polícia, no último dia 14 Orosco a teria forçado a tomar remédios e, enquanto Vanessa estava dormindo, teria levado as filhas para a casa do sogro.

Na tentativa de reaver as filhas, Vanessa foi à residência dos pais no domingo, quando diz ter sido agredida pelo marido. Policiais militares tiveram de intervir no confronto e Vanessa conseguiu ficar com as filhas.

A ex-deputada não foi localizada para comentar o assunto. O pai dela, o ex-prefeito Leonel Damo, disse apenas que Vanessa está bem e as crianças também. “Agora quem vai resolver é a Justiça. Está tudo na mão dos advogados”. Leonel também negou que tenha usado sua influência no Paço para pedir a demissão do genro. Orosco também foi procurado, mas não foi localizado.

A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela DDM de Santo André. A polícia requisitou exame de corpo de delito para a vítima e aguarda os laudos. Foi decretado sigilo na investigação.

REPERCUSSÃO

O presidente estadual do PMDB, o deputado federal Baleia Rossi, divulgou nota em que se diz preocupado e sustenta que vai aguardar a apuração por parte da polícia para definir quais providências tomar em relação a Orosco.

“Em primeiro lugar, oferecemos nossa total solidariedade e afeto à deputada Vanessa Damo, que é também presidente do PMDB Mulher em São Paulo. Apoiamos a ação e a investigação rigorosa da polícia. As conclusões vão balizar providências a serem tomadas por nossas instâncias partidárias”. O vereador Jair da Farmácia, único peemedebista da Câmara, não quis comentar o assunto.

O secretário adjunto do PMDB de São Paulo, Rodrigo Arenas também se manifestou: "O PMDB-SP repudia veementemente a violência contra a mulher. Vamos aguardar a manifestação dos envolvidos para tomar as providências cabíveis", disse em nota.

Por ABCD Maior - Redação
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