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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/11/2017 | Cidade
Atila Jacomussi volta a criticar Sabesp por interrupção de água
 Atila Jacomussi volta a criticar Sabesp por interrupção de água Prefeito acusou a companhia de suspender abastecimento 'em horários estratégicos'. Foto: Ricardo Trida/Arquivo DGABC
Prefeito acusou a companhia de suspender abastecimento 'em horários estratégicos'. Foto: Ricardo Trida/Arquivo DGABC
A queda de braço envolvendo a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) ganhou mais um capítulo no fim de semana. No sábado, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) usou as redes sociais para acusar a estatal de interromper o abastecimento de água ao município “em horários estratégicos”.

As críticas, classificadas como repúdio pelo prefeito, também foram direcionadas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), a quem Atila já havia endurecido o discurso quando a Sabesp reduziu parcialmente o fornecimento de água ao município alegando calote no pagamento de dívidas, em setembro.

“Abastecimento de água é um serviço vital, é um direito da humanidade. O governador Geraldo Alckmin precisa encarar esse serviço com a devida importância que isso implica na vida das pessoas. É preciso ter eficiência no abastecimento, a água tem que chegar à nossa cidade. Todos nós sabemos que não se corta a água de uma cidade, que não se deixa uma população com as torneiras secas”, publicou o chefe do Executivo.

Em seu texto, Atila questiona ainda se há “algum grande plano em curso” e cita vitórias judiciais da Sama contra a Sabesp – a autarquia municipal conseguiu liminar para suspender cobrança de dívidas por meio de precatórios.

Por meio de nota, o Paço deu detalhes da interrupção. Segundo a administração, foram quatro suspensões temporárias no abastecimento de água à cidade: a primeira entre a meia-noite e 1h30 do dia 11; a segunda entre 1h e 4h do dia 15 (feriado); no dia 16, teriam ocorrido dois períodos de interrupção, sendo um entre 13h e 15h e outro entre 19h e 1h do dia 17. Já no dia 18, a suspensão foi à noite, entre 18h e 20h.

A Prefeitura afirmou que a Sabesp alegou que os cortes, sazonais e em datas diferentes, foram provocados por queda de energia na cabine primária da estação elevatória de Capiburgo e por problemas em uma válvula que precisou ser substituída.

Ao Diário, porém, a Sabesp não respondeu os questionamentos sobre os movimentos da interrupção e informou que não iria comentar as críticas do prefeito.

Internamente, a cúpula do Paço mauaense enxerga os cortes como propositais e que partem de decisões políticas da Sabesp, como forma de pressionar ainda mais o município a ceder no processo de negociação da dívida da Sama com a estatal. No fim de semana o prefeito teria, inclusive, pedido intervenção do vice-governador Márcio França (PSB), de quem é aliado.

Atila já propôs à Sabesp entregar 49% do controle do abastecimento, hoje integralmente nas mãos da Sama, como forma de abater o passivo – a Sabesp cobra cerca de R$ 2 bilhões, referentes à diferença no valor pago pela água no atacado e pela quebra unilateral do contrato quando o abastecimento de água e o saneamento foram municipalizados, na década de 1990.

O prefeito tem demonstrado que não pretende devolver 100% da gestão da água em Mauá à Sabesp nem privatizar a Sama. “Não vou fazer isso porque não fui eu quem criou a Sama, foi o povo e eu não vou contra o povo”, disse Atila.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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