DATA DA PUBLICAÇÃO 28/12/2012 | Cidade
Atila Jacomussi deixa o PPS de Mauá chateado
Terceiro colocado na eleição para prefeito de Mauá, o vereador Atila Jacomussi deixou ontem o PPS. A carta de desfiliação foi entregue à secretária-geral do diretório municipal do partido, Mariza Scapinelli (assessora de seu gabinete), que já encaminhou ao cartório eleitoral. Outros 60 filiados acompanharão a decisão do político nos próximos dias.
A justificativa apresentada pelo parlamentar durante entrevista coletiva foi, segundo ele, a "falta de afinco" do comando paulista do PPS em sua corrida ao Paço. O secretário estadual de Gestão Pública, Davi Zaia, e o deputado estadual Alex Manente (São Bernardo) foram citados como agentes que não o apoiaram "em nada". "Estou chateado. Só tive o apoio de Deus."
Para embasar a fala, o vereador alegou que ambos aderiram à campanha da adversária Vanessa Damo (PMDB) ainda no primeiro turno. Na ocasião, Zaia visitou a peemedebista e disse que o Poupatempo (um dos pilares de sua secretaria) seria viabilizado em Mauá mais facilmente com a vitória da candidata. Na segunda etapa, o PPS declarou apoio à peemedebista publicamente, enquanto que Atila aderiu à candidatura vitoriosa de Donisete Braga (PT).
Ambos os anúncios foram feitos no dia 10 de outubro e provocaram fissura no PPS. No evento com Vanessa, Alex chegou a afirmar que iria avaliar a expulsão de Atila por não seguir o posicionamento do partido. A orientação jamais constou em ata, o que, em tese, deixou o vereador livre para apoiar outra candidatura.
Dois meses depois do segundo turno, Atila reclama de não ter sido procurado pelo deputado para cicatrizar a ferida. "Liguei para ele duas vezes às vésperas do Natal, mas não me retornou. Não me deu o direito do diálogo." Pelo acordo eleitoral com Donisete, o ex-popular-socialista assumirá a superintendência da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) no dia 1º.
Alex Manente não retornou aos contatos da equipe do Diário.
SEM RUMO - Atila não antecipou o rumo partidário que seguirá em 2013, mas indicou que integrará legenda aliada ao governo de Donisete. O PSB surge como o provável destino. "Será um partido com tendência socialista, seguindo o perfil de meus mandatos." Ele terá até setembro para encontrar sigla que lhe dê suporte para concorrer a deputado estadual em 2014.
No PPS, além da campanha para prefeito, se elegeu vereador pela primeira vez, em 2004. Quatro anos depois, já no PV, foi reeleito com 8.432 votos, recorde da cidade.
A justificativa apresentada pelo parlamentar durante entrevista coletiva foi, segundo ele, a "falta de afinco" do comando paulista do PPS em sua corrida ao Paço. O secretário estadual de Gestão Pública, Davi Zaia, e o deputado estadual Alex Manente (São Bernardo) foram citados como agentes que não o apoiaram "em nada". "Estou chateado. Só tive o apoio de Deus."
Para embasar a fala, o vereador alegou que ambos aderiram à campanha da adversária Vanessa Damo (PMDB) ainda no primeiro turno. Na ocasião, Zaia visitou a peemedebista e disse que o Poupatempo (um dos pilares de sua secretaria) seria viabilizado em Mauá mais facilmente com a vitória da candidata. Na segunda etapa, o PPS declarou apoio à peemedebista publicamente, enquanto que Atila aderiu à candidatura vitoriosa de Donisete Braga (PT).
Ambos os anúncios foram feitos no dia 10 de outubro e provocaram fissura no PPS. No evento com Vanessa, Alex chegou a afirmar que iria avaliar a expulsão de Atila por não seguir o posicionamento do partido. A orientação jamais constou em ata, o que, em tese, deixou o vereador livre para apoiar outra candidatura.
Dois meses depois do segundo turno, Atila reclama de não ter sido procurado pelo deputado para cicatrizar a ferida. "Liguei para ele duas vezes às vésperas do Natal, mas não me retornou. Não me deu o direito do diálogo." Pelo acordo eleitoral com Donisete, o ex-popular-socialista assumirá a superintendência da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) no dia 1º.
Alex Manente não retornou aos contatos da equipe do Diário.
SEM RUMO - Atila não antecipou o rumo partidário que seguirá em 2013, mas indicou que integrará legenda aliada ao governo de Donisete. O PSB surge como o provável destino. "Será um partido com tendência socialista, seguindo o perfil de meus mandatos." Ele terá até setembro para encontrar sigla que lhe dê suporte para concorrer a deputado estadual em 2014.
No PPS, além da campanha para prefeito, se elegeu vereador pela primeira vez, em 2004. Quatro anos depois, já no PV, foi reeleito com 8.432 votos, recorde da cidade.
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