DATA DA PUBLICAÇÃO 06/03/2014 | Cidade
Atila espalha faixas ao lado de comissionados
Foto: Marina Brandão/DGABC
Superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e pré-candidato a deputado estadual, Atila Jacomussi (PCdoB) espalhou dezenas de faixas pela cidade parabenizando o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. O comunista aparece nos materiais de publicidade ao lado ex-candidatos a vereador e que também estão lotados em cargos comissionados na autarquia.
As faixas estão instaladas em locais estratégicos por diversos bairros da cidade, sempre em pontos de grande circulação de munícipes e veículos. Na edição de ontem, o Diário revelou com exclusividade a contratação de pelo menos cinco ex-candidatos a vereador em cargos comissionados.
Atila é acusado de utilizar a Sama para fins eleitorais, mas nega a conduta. Ele, porém, defendeu apenas a contratação de um dos ex-postulantes à Câmara (veja mais abaixo).
Para o especialista em Direito Eleitoral Tito Costa, a conduta de Atila é passiva de punição. “Esse rapaz precisa ser denunciado na Justiça Eleitoral para receber uma bela de uma multa por propaganda antecipada. Ele pode até dizer que não é candidato, mas com esse tipo de faixa está claro que é”, avaliou.
Na ótica de Tito Costa, Atila também pode ficar inelegível se a disposição de faixas de autopromoção for documentada. “Os adversários podem acionar a Justiça Eleitoral com ação para torná-lo inelegível, alegando propaganda antecipada”, reforçou Tito.
A reportagem do Diário flagrou figurando nas faixas de Atila três dos cinco ex-candidato à Câmara lotados na autarquia, revelados na edição de ontem. São eles: Helenildo Alves da Silva, o Tchaca Bum (disputou eleição pelo PP e contratado como chefe de divisão desde 1º de agosto do ano passado); Sinvaldo Sabará Gonçalves, o Sinvaldo Carteiro (concorreu pelo PTB e foi admitido em 2013); e Helton Alves Ribeiro, Pastor Helton (se lançou pelo PSC e foi empregado pela portaria 2.866 do ano passado).
Nomes que são suspeitos de atuar em prestadoras de serviço da Sama, Carlos Alberto Nascimento, o Beto Leiteiro (que concorreu ao pleito pelo PDT), e Adriano Donisete Pires de Morais, o Adriano Fênix (que disputou pelo PTB), também aparecem ao lado de Atila.
O ex-chefe da Sama Diniz Lopes (PR) chegou a dizer que esses comissionados atuariam como cabos eleitorais do comunista. A declaração do republicano foi reforçada pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), que afirmou ser nítido o uso político da máquina pública de Mauá – ela também citou o caso do secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), outro pré-candidato à Assembleia Legislativa na administração de Donisete Braga (PT).
As faixas estão instaladas em locais estratégicos por diversos bairros da cidade, sempre em pontos de grande circulação de munícipes e veículos. Na edição de ontem, o Diário revelou com exclusividade a contratação de pelo menos cinco ex-candidatos a vereador em cargos comissionados.
Atila é acusado de utilizar a Sama para fins eleitorais, mas nega a conduta. Ele, porém, defendeu apenas a contratação de um dos ex-postulantes à Câmara (veja mais abaixo).
Para o especialista em Direito Eleitoral Tito Costa, a conduta de Atila é passiva de punição. “Esse rapaz precisa ser denunciado na Justiça Eleitoral para receber uma bela de uma multa por propaganda antecipada. Ele pode até dizer que não é candidato, mas com esse tipo de faixa está claro que é”, avaliou.
Na ótica de Tito Costa, Atila também pode ficar inelegível se a disposição de faixas de autopromoção for documentada. “Os adversários podem acionar a Justiça Eleitoral com ação para torná-lo inelegível, alegando propaganda antecipada”, reforçou Tito.
A reportagem do Diário flagrou figurando nas faixas de Atila três dos cinco ex-candidato à Câmara lotados na autarquia, revelados na edição de ontem. São eles: Helenildo Alves da Silva, o Tchaca Bum (disputou eleição pelo PP e contratado como chefe de divisão desde 1º de agosto do ano passado); Sinvaldo Sabará Gonçalves, o Sinvaldo Carteiro (concorreu pelo PTB e foi admitido em 2013); e Helton Alves Ribeiro, Pastor Helton (se lançou pelo PSC e foi empregado pela portaria 2.866 do ano passado).
Nomes que são suspeitos de atuar em prestadoras de serviço da Sama, Carlos Alberto Nascimento, o Beto Leiteiro (que concorreu ao pleito pelo PDT), e Adriano Donisete Pires de Morais, o Adriano Fênix (que disputou pelo PTB), também aparecem ao lado de Atila.
O ex-chefe da Sama Diniz Lopes (PR) chegou a dizer que esses comissionados atuariam como cabos eleitorais do comunista. A declaração do republicano foi reforçada pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), que afirmou ser nítido o uso político da máquina pública de Mauá – ela também citou o caso do secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), outro pré-candidato à Assembleia Legislativa na administração de Donisete Braga (PT).
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