DATA DA PUBLICAÇÃO 30/10/2008 | Cidade
Átila e Rogério já disputam o comando da Câmara de Mauá
Imediatamente após a vitória de Oswaldo Dias (PT) no segundo turno, para comandar a Prefeitura de Mauá, uma nova disputa teve início no meio político: a luta pela presidência da Câmara.
Os favoritos para ocupar a cadeira de Alberto Betão Pereira Justino (PSB) - aliado de Chiquinho do Zaíra (PSB), derrotado pelo petista - são os vereadores Átila Jacomussi (PV) e Rogério Moreira Santana (PT).
Com menos chances, também correm por fora Cincinato Freire (PSDC) - que fazia parte da coligação de Chiquinho, mas decidiu apoiar Oswaldo ainda no primeiro turno - e Manoel Lopes (DEM), que se aliou ao ex-prefeiturável Diniz Lopes (ex-PSDB) e ficou neutro na segunda etapa.
O candidato do PV tem a seu favor a expressiva votação no último dia 5: foram 8.432 votos, o que o colocou na segunda posição entre os eleitos do Grande ABC. "Não tenho como não colocar minha candidatura à presidência da Câmara, até mesmo como uma forma de satisfação aos meus eleitores. O justo seria que eu fosse escolhido pelos outros vereadores", disse Átila.
Mesmo após demonstrar a intenção de ser base de sustentação da administração Oswaldo em 2009, pesa contra Átila o fato dele ser do mesmo partido do prefeito Leonel Damo, adversário ferrenho do novo chefe do Executivo de Mauá.
Do lado petista, o assunto vem sendo tratado de forma mais reservada. Mesmo assim, ninguém do partido esconde que Rogério é o favorito da legenda para a disputa. O vereador foi o único que se reelegeu. Os outros três - Rômulo Fernandes, Marcelo Oliveira e Paulo Suares - assumirão o cargo pela primeira vez.
Questionado, Rogério desconversou. "Esse assunto ainda será tratado pela Executiva. A presidência da Câmara ainda não entrou em pauta", afirmou o vereador do PT.
Nos bastidores políticos, levanta-se a hipótese de um acordo entre os dois, no qual um ocuparia a presidência no primeiro biênio e o outro, na fase final da gestão Oswaldo. Restaria apenas definir a ordem.
Para Diniz, que já presidiu a Câmara e comandou interinamente a Prefeitura entre janeiro e dezembro de 2005, o novo chefe do Legislativo deve "ser alguém completamente afinado com a administração municipal". Mas não quis dizer em quem apostaria.
De qualquer forma, o martelo só começará a ser batido a partir da próxima semana, quando Oswaldo inicia o processo de transição e a composição do secretariado.
Os favoritos para ocupar a cadeira de Alberto Betão Pereira Justino (PSB) - aliado de Chiquinho do Zaíra (PSB), derrotado pelo petista - são os vereadores Átila Jacomussi (PV) e Rogério Moreira Santana (PT).
Com menos chances, também correm por fora Cincinato Freire (PSDC) - que fazia parte da coligação de Chiquinho, mas decidiu apoiar Oswaldo ainda no primeiro turno - e Manoel Lopes (DEM), que se aliou ao ex-prefeiturável Diniz Lopes (ex-PSDB) e ficou neutro na segunda etapa.
O candidato do PV tem a seu favor a expressiva votação no último dia 5: foram 8.432 votos, o que o colocou na segunda posição entre os eleitos do Grande ABC. "Não tenho como não colocar minha candidatura à presidência da Câmara, até mesmo como uma forma de satisfação aos meus eleitores. O justo seria que eu fosse escolhido pelos outros vereadores", disse Átila.
Mesmo após demonstrar a intenção de ser base de sustentação da administração Oswaldo em 2009, pesa contra Átila o fato dele ser do mesmo partido do prefeito Leonel Damo, adversário ferrenho do novo chefe do Executivo de Mauá.
Do lado petista, o assunto vem sendo tratado de forma mais reservada. Mesmo assim, ninguém do partido esconde que Rogério é o favorito da legenda para a disputa. O vereador foi o único que se reelegeu. Os outros três - Rômulo Fernandes, Marcelo Oliveira e Paulo Suares - assumirão o cargo pela primeira vez.
Questionado, Rogério desconversou. "Esse assunto ainda será tratado pela Executiva. A presidência da Câmara ainda não entrou em pauta", afirmou o vereador do PT.
Nos bastidores políticos, levanta-se a hipótese de um acordo entre os dois, no qual um ocuparia a presidência no primeiro biênio e o outro, na fase final da gestão Oswaldo. Restaria apenas definir a ordem.
Para Diniz, que já presidiu a Câmara e comandou interinamente a Prefeitura entre janeiro e dezembro de 2005, o novo chefe do Legislativo deve "ser alguém completamente afinado com a administração municipal". Mas não quis dizer em quem apostaria.
De qualquer forma, o martelo só começará a ser batido a partir da próxima semana, quando Oswaldo inicia o processo de transição e a composição do secretariado.
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