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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/12/2014 | Cidade
Atila discute ida a partido da base de Geraldo Alckmin
Atila discute ida a partido da base de Geraldo Alckmin Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Antes mesmo de tomar posse, o deputado estadual eleito pelo PCdoB de Mauá Atila Jacomussi articula migrar para um partido da base aliada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Assembleia Legislativa. Os comunistas ocuparam o posto de vice do candidato ao Palácio dos Bandeirantes pelo PT, Alexandre Padilha, na eleição deste ano, com Nivaldo Santana, quando fizeram oposição ferrenha ao tucano reeleito.

Deputado federal pelo PPS, Arnaldo Jardim foi procurado por Atila para tratar sobre a possibilidade de retornar ao partido. O comunista pediu explicações sobre a discussão de fusão dos popular-socialistas com o PSB na esperança de que a união pudesse abrir janela de transferência. A transação, no entanto, foi descartada, recentemente, por não permitir entrada de parlamentares com manutenção do mandato.

Atila disputou a Prefeitura de Mauá em 2012 pelo PPS, ocasião em que ficou na terceira posição e apoiou o prefeito Donisete Braga (PT) no segundo turno contra Vanessa Damo (PMDB) a contragosto da sigla. A atitude gerou mal-estar no partido e, após vitória do petista, os aliados articularam a entrada do deputado eleito no PCdoB, fiel escudeiro do PT.

“O Arnaldo Jardim é um amigão meu, da época em que estive no PPS. Ele me ajudou muito em 2004, quando meu pai (o vereador Admir Jacomussi, hoje no PRP) foi candidato a prefeito (de Mauá pelo PPS). Minha relação com ele vem de muito tempo. Em âmbito regional, fiquei mais próximo do (presidente estadual do PPS e deputado federal eleito) Alex (Manente). Mas não há possibilidade de sair do PCdoB, foi uma bandeira que me deu oportunidade”, despistou Atila.

Assim que recebeu o resultado da eleição de outubro, o comunista avisou que não faria oposição ao PSDB e teria postura independente. “Meu voto é consciente, de acordo com as minhas ideologias. Tenho bom relacionamento com vários partidos como o PV, PSD, PR e o próprio PSDB. Eu e o (deputado federal eleito) Bruno Covas (PSDB) fizemos grande dobrada em Mauá. Vou estar sempre próximo deles, dialogando muito. O PCdoB me respeita muito neste ponto e entende minha posição.”

Recentemente, Atila deixou a presidência municipal do PCdoB para dar lugar a João Gaspar, militante antigo da sigla, e perdeu força interna. “Vamos saber respeitar a história do Atila. O papel do deputado é dialogar, tem papel mais amplo do que o partido e não vai ser um voto que vai mudar as coisas na Assembleia”, comentou Gaspar.

Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
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