DATA DA PUBLICAÇÃO 25/08/2013 | Cidade
Atila continua licitação na Sama sob suspeita de cartel
Após encomendar apuração interna, o superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Atila Jacomussi (PCdoB), optou por manter a licitação nº 02/2013 para locação de maquinários e equipamentos, suspeita de abrigar formação de cartel.
O relatório feito pela comissão de licitações da autarquia e assinado pelo diretor administrativo José Viana Leite assumiu que o empresário Beto Peralta esteve nas dependências da Sama durante a audiência de apresentação de propostas realizada no dia 16, mas negou que ele foi à sala de certames. O documento considera ainda que não teria como identificar a combinação de preços entre as companhias.
Atila encaminhou ofícios ao Ministério Público e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para que as entidades acompanhem o desdobramento do processo. “A partir de agora, licitação com valor acima de R$ 3 milhões terá esses acompanhamentos. Não tenho nada a esconder, queremos garantir a lisura e a transparência do processo.”
Beto Peralta foi apontado como um dos responsáveis pela formação do cartel que teria interesse em alçar a JP Bechara Terraplenagem e Pavimentação a vitória do processo.
De acordo com o proprietário da Antunes Camargo Empreiteira e Construção, de Ribeirão Pires, Renato Ferreira da Silva, conhecido como Renato Camargo, que retirou a proposta em cima da hora, o processo foi uma “palhaçada”. O empresário relatou que a sala de licitações abrigou uma série de pessoas que não eram licitantes e muitos estavam reclamando da “muvuca.”
Para o superintendente da Sama, Renato Camargo entrou na audiência com intenção de tumultuar o processo. “A empresa dele poderia participar da licitação, mas seria desabilitada. Ele tem capital social de R$ 200 mil e o edital diz que deve ser de 10% do valor do contrato, de R$ 470 mil”, argumentou. Sobre a suspeita de cartel, o comunista voltou a afirmar que não tem como identificar se as companhias se conversam. “Ficamos aqui na autarquia.”
A vencedora do certame vai assinar um contrato no valor de R$ 4,7 milhões por 12 meses, com possibilidade prorrogar por mais cinco anos, o que elevaria o custo para R$ 23,5 milhões. “A Sama depende deste contrato para o bom andamento dos serviços. Esse homem (Renato Camargo) deveria repensar sua postura, pois causou muito transtorno para imagem da autarquia”, reclamou Atila.
O comunista também garantiu que, apesar do alto custo, ainda vai buscar um valor compatível para contratar uma auditoria para avaliar os últimos dez anos da autarquia. “A única interessada foi a FGV (Fundação Getulio Vargas), que cobrou R$ 300 mil, um valor fora de mercado. Mas poderemos fazer isso no ano que vem e investigar o meu primeiro ano à frente da autarquia”, afiançou.
O relatório feito pela comissão de licitações da autarquia e assinado pelo diretor administrativo José Viana Leite assumiu que o empresário Beto Peralta esteve nas dependências da Sama durante a audiência de apresentação de propostas realizada no dia 16, mas negou que ele foi à sala de certames. O documento considera ainda que não teria como identificar a combinação de preços entre as companhias.
Atila encaminhou ofícios ao Ministério Público e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para que as entidades acompanhem o desdobramento do processo. “A partir de agora, licitação com valor acima de R$ 3 milhões terá esses acompanhamentos. Não tenho nada a esconder, queremos garantir a lisura e a transparência do processo.”
Beto Peralta foi apontado como um dos responsáveis pela formação do cartel que teria interesse em alçar a JP Bechara Terraplenagem e Pavimentação a vitória do processo.
De acordo com o proprietário da Antunes Camargo Empreiteira e Construção, de Ribeirão Pires, Renato Ferreira da Silva, conhecido como Renato Camargo, que retirou a proposta em cima da hora, o processo foi uma “palhaçada”. O empresário relatou que a sala de licitações abrigou uma série de pessoas que não eram licitantes e muitos estavam reclamando da “muvuca.”
Para o superintendente da Sama, Renato Camargo entrou na audiência com intenção de tumultuar o processo. “A empresa dele poderia participar da licitação, mas seria desabilitada. Ele tem capital social de R$ 200 mil e o edital diz que deve ser de 10% do valor do contrato, de R$ 470 mil”, argumentou. Sobre a suspeita de cartel, o comunista voltou a afirmar que não tem como identificar se as companhias se conversam. “Ficamos aqui na autarquia.”
A vencedora do certame vai assinar um contrato no valor de R$ 4,7 milhões por 12 meses, com possibilidade prorrogar por mais cinco anos, o que elevaria o custo para R$ 23,5 milhões. “A Sama depende deste contrato para o bom andamento dos serviços. Esse homem (Renato Camargo) deveria repensar sua postura, pois causou muito transtorno para imagem da autarquia”, reclamou Atila.
O comunista também garantiu que, apesar do alto custo, ainda vai buscar um valor compatível para contratar uma auditoria para avaliar os últimos dez anos da autarquia. “A única interessada foi a FGV (Fundação Getulio Vargas), que cobrou R$ 300 mil, um valor fora de mercado. Mas poderemos fazer isso no ano que vem e investigar o meu primeiro ano à frente da autarquia”, afiançou.
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