DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2014 | Internacional
Atentados a bomba deixam mais de 70 mortos na Nigéria
Pelo menos 71 pessoas morreram e 124 ficaram feridas em explosões.
Causas dos ataques ainda são desconhecidas.
Dois atentados com bombas deixaram pelo menos 71 mortos e 124 feridos na manhã desta segunda-feira (14) em um terminal rodoviário perto de Abuja, capital da Nigéria, segundo a polícia local.
"Os feridos estão recebendo atendimento em hospitais de Abuja e das redondezas", declarou o porta-voz da polícia, Frank Mba.
As explosões ocorreram por volta das 6h45 (horário local), quando os passageiros iam subir nos veículos estacionados no terminal.
Após o incidente, a confusão tomou conta do lugar, onde os corpos mutilados se amontoavam pelo chão.
As causas das explosões no Nyanya Bus Park, cinco quilômetros ao sul de Abuja, ainda são desconhecidas.
A capital da Nigéria é cenário de ataques frequentes do grupo islamita Boko Haram, incluindo um atentado contra um prédio da ONU em 2011 que matou 26 pessoas.
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que visitou o local dos ataques, prometeu que o país acabará com a insurreição violenta do grupo.
"Perdemos muitas pessoas", declarou Jonathan no terminal de Nyanya, cinco quilômetros ao sul da capital nigeriana.
"O Boko Haram é uma página negra na história de nosso desenvolvimento, mas vamos virar a página. O assunto Boko Haram é temporário", completou.
Outros ataques
Neste domingo (13), ao menos 60 pessoas morreram no estado de Bomo. Homens ao bordo de kombis, motos e dois veículos blindados abriram fogo contra moradores.
Os insurgentes também teriam saqueado poços de água, cortando o acesso dos moradores. Outras fontes confirmaram o ataque, mas não apresentaram um balanço de vítimas.
No dia 6 de março, 79 pessoas morreram em um ataque de pastores muçulmanos da etnia fulani contra pessoas que participavam de uma reunião no estado de Zamfara, no norte do país.
Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por causa de suas profundas diferenças políticas, socioeconômicas, religiosas e territoriais.
Causas dos ataques ainda são desconhecidas.
Dois atentados com bombas deixaram pelo menos 71 mortos e 124 feridos na manhã desta segunda-feira (14) em um terminal rodoviário perto de Abuja, capital da Nigéria, segundo a polícia local.
"Os feridos estão recebendo atendimento em hospitais de Abuja e das redondezas", declarou o porta-voz da polícia, Frank Mba.
As explosões ocorreram por volta das 6h45 (horário local), quando os passageiros iam subir nos veículos estacionados no terminal.
Após o incidente, a confusão tomou conta do lugar, onde os corpos mutilados se amontoavam pelo chão.
As causas das explosões no Nyanya Bus Park, cinco quilômetros ao sul de Abuja, ainda são desconhecidas.
A capital da Nigéria é cenário de ataques frequentes do grupo islamita Boko Haram, incluindo um atentado contra um prédio da ONU em 2011 que matou 26 pessoas.
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que visitou o local dos ataques, prometeu que o país acabará com a insurreição violenta do grupo.
"Perdemos muitas pessoas", declarou Jonathan no terminal de Nyanya, cinco quilômetros ao sul da capital nigeriana.
"O Boko Haram é uma página negra na história de nosso desenvolvimento, mas vamos virar a página. O assunto Boko Haram é temporário", completou.
Outros ataques
Neste domingo (13), ao menos 60 pessoas morreram no estado de Bomo. Homens ao bordo de kombis, motos e dois veículos blindados abriram fogo contra moradores.
Os insurgentes também teriam saqueado poços de água, cortando o acesso dos moradores. Outras fontes confirmaram o ataque, mas não apresentaram um balanço de vítimas.
No dia 6 de março, 79 pessoas morreram em um ataque de pastores muçulmanos da etnia fulani contra pessoas que participavam de uma reunião no estado de Zamfara, no norte do país.
Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por causa de suas profundas diferenças políticas, socioeconômicas, religiosas e territoriais.
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