DATA DA PUBLICAÇÃO 18/03/2013 | Cidade
Atendimento médico nas UPAs é prejudicado por falta de profissionais
Os moradores de Mauá que procuraram atendimento médico nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) durante a manhã de ontem precisaram de paciência e dinheiro extra para o transporte público. Isso porque faltavam médicos para realizar os atendimentos.
Às 11h, Maria Helena de Assis, 34 anos, saía da UPA São João, na Avenida Barão de Mauá, 4.050, com o filho Bruno, 8, no colo. “Ele está vomitando e ardendo em febre. Mas, como já é de costume, não tem clínico (geral), não tem pediatra. Perdi a viagem”, contou.
A dona de casa teve de pegar outro ônibus para ir a hospital em Santo André. “Imagine como é ficar de um lado para outro com uma criança doente”, comentou.
Os atendentes que estavam no balcão da unidade avisavam a quem chegava no local sobre a falta de atendimento. “Talvez teremos um pediatra no período da tarde”, informou um dos funcionários. A sala de espera estava vazia.
Na UPA da Vila Magini (na Avenida Washington Luiz) a situação era parecida. “Temos clínico, mas é preciso esperar pelo menos duas horas para ser atendido”, observou a atendente. As crianças que precisavam de atendimento foram dispensadas, pois não havia pediatra de plantão. Os pais eram encaminhados à unidade São João – também sem atendimento.
O metalúrgico Francisco Mendes, 44, acompanhava a mulher que estava com pressão alta. “Ela está quase desmaiando de mal-estar e temos de ficar esperando. Aqui, eles não priorizam o atendimento.”
O autônomo João Lopes, 45, conseguiu ser atendido, mas reclamava da falta de atenção às crianças. “O que a população está comentando é que os médicos não estão sendo pagos, por isso, faltam especialistas.”
A equipe do Diário percorreu as outras UPAs – Zaíra (Avenida Washington Luís) e Vila Assis (Avenida Dom José Gaspar), e as reclamações foram as mesmas.
Questionada sobre o ocorrido, a secretária de Saúde de Mauá, Lumena Furtado, explicou que os funcionários da Saúde estavam mobilizados para normalizar a situação. “Acionamos os médicos que não estavam de plantão para realizar os atendimentos.”
A titular da Pasta afirmou que o governo está reorganizando o sistema de trabalho e a carga horária dos médicos. “A orientação é que a população procure as UPAs do município. Os casos mais graves serão encaminhados ao Hospital Nardini”, pontua a secretária.
Às 11h, Maria Helena de Assis, 34 anos, saía da UPA São João, na Avenida Barão de Mauá, 4.050, com o filho Bruno, 8, no colo. “Ele está vomitando e ardendo em febre. Mas, como já é de costume, não tem clínico (geral), não tem pediatra. Perdi a viagem”, contou.
A dona de casa teve de pegar outro ônibus para ir a hospital em Santo André. “Imagine como é ficar de um lado para outro com uma criança doente”, comentou.
Os atendentes que estavam no balcão da unidade avisavam a quem chegava no local sobre a falta de atendimento. “Talvez teremos um pediatra no período da tarde”, informou um dos funcionários. A sala de espera estava vazia.
Na UPA da Vila Magini (na Avenida Washington Luiz) a situação era parecida. “Temos clínico, mas é preciso esperar pelo menos duas horas para ser atendido”, observou a atendente. As crianças que precisavam de atendimento foram dispensadas, pois não havia pediatra de plantão. Os pais eram encaminhados à unidade São João – também sem atendimento.
O metalúrgico Francisco Mendes, 44, acompanhava a mulher que estava com pressão alta. “Ela está quase desmaiando de mal-estar e temos de ficar esperando. Aqui, eles não priorizam o atendimento.”
O autônomo João Lopes, 45, conseguiu ser atendido, mas reclamava da falta de atenção às crianças. “O que a população está comentando é que os médicos não estão sendo pagos, por isso, faltam especialistas.”
A equipe do Diário percorreu as outras UPAs – Zaíra (Avenida Washington Luís) e Vila Assis (Avenida Dom José Gaspar), e as reclamações foram as mesmas.
Questionada sobre o ocorrido, a secretária de Saúde de Mauá, Lumena Furtado, explicou que os funcionários da Saúde estavam mobilizados para normalizar a situação. “Acionamos os médicos que não estavam de plantão para realizar os atendimentos.”
A titular da Pasta afirmou que o governo está reorganizando o sistema de trabalho e a carga horária dos médicos. “A orientação é que a população procure as UPAs do município. Os casos mais graves serão encaminhados ao Hospital Nardini”, pontua a secretária.
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