DATA DA PUBLICAÇÃO 08/08/2016 | Cidade
Até agosto, ABCD registra 51 focos de queimada
Queimadas são mais comuns durante período de seca. Foto: Andris Bovo
Município com maior quantidade de focos é Mauá
Conforme dados fornecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e do Ministério do Meio Ambiente proporcionados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e CPETC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do início do ano até o princípio de agosto (05/08), os setes municípios do ABCD registraram 51 focos de queimada.
Os focos foram constatados e computados via satélite. Os campeões de queimadas da Região foram Mauá e Ribeirão Pires, com 15 e 14 focos, respectivamente. Seguidos de Santo André, 12, e São Bernardo e São Caetano, ambos com 4 focos. Diadema e Rio Grande da Serra ficaram com um foco cada.
OUTONO E INVERNO
Historicamente, os meses do outono e, principalmente, do inverno são mais secos. Isto favorece incêndios.
“No entanto, maio e junho foram bastante chuvosos em contraste com julho e o princípio de agosto deste ano”, disse Renata Tedeschi, pesquisadora do grupo de previsão climática do CPTE/INPE. “Junho foi muito acima da média em relação às chuvas”, acrescentou.
Ainda assim, Mauá, por exemplo, teve dois focos de queimada em junho de 2015 quando a crise hídrica se manifestava com intensidade. No mesmo período deste ano, houve apenas três em Mauá. Isto vem apenas para confundir ainda mais as expectativas.
Para a bióloga e ambientalista Marta Marcondes, professora da Universidade Municipal de São Caetano, os focos de queimada na Região têm relação direta com a urbanização acentuada do local e a atuação humana contraria expectativas naturais.
“A instabilidade e inconstância climática são consequência da intervenção humana e a imprevisibilidade das estações é a única regra atual”, analisou a bióloga ao afirmar que o comportamento regrado do ambiente ficou no passado.
Conforme dados fornecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e do Ministério do Meio Ambiente proporcionados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e CPETC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do início do ano até o princípio de agosto (05/08), os setes municípios do ABCD registraram 51 focos de queimada.
Os focos foram constatados e computados via satélite. Os campeões de queimadas da Região foram Mauá e Ribeirão Pires, com 15 e 14 focos, respectivamente. Seguidos de Santo André, 12, e São Bernardo e São Caetano, ambos com 4 focos. Diadema e Rio Grande da Serra ficaram com um foco cada.
OUTONO E INVERNO
Historicamente, os meses do outono e, principalmente, do inverno são mais secos. Isto favorece incêndios.
“No entanto, maio e junho foram bastante chuvosos em contraste com julho e o princípio de agosto deste ano”, disse Renata Tedeschi, pesquisadora do grupo de previsão climática do CPTE/INPE. “Junho foi muito acima da média em relação às chuvas”, acrescentou.
Ainda assim, Mauá, por exemplo, teve dois focos de queimada em junho de 2015 quando a crise hídrica se manifestava com intensidade. No mesmo período deste ano, houve apenas três em Mauá. Isto vem apenas para confundir ainda mais as expectativas.
Para a bióloga e ambientalista Marta Marcondes, professora da Universidade Municipal de São Caetano, os focos de queimada na Região têm relação direta com a urbanização acentuada do local e a atuação humana contraria expectativas naturais.
“A instabilidade e inconstância climática são consequência da intervenção humana e a imprevisibilidade das estações é a única regra atual”, analisou a bióloga ao afirmar que o comportamento regrado do ambiente ficou no passado.
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