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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2013 | Cidade
Assassino de cão do Jardim Mauá se contradiz em depoimento
Assassino de cão do Jardim Mauá se contradiz em depoimento Foto: Divulgação - Jornal Opinião Pública
Foto: Divulgação - Jornal Opinião Pública
Pouco mais de um mês após o assassinato de um cão da raça pitbull no Jardim Mauá, a equipe do Jornal Opinião Pública teve acesso ao termo circunstanciado que foi lavrado na ocasião. De acordo com o documento, o agressor, o aposentado Antonio Candido Rodrigues, se contradisse em seu depoimento, dizendo, primeiramente, que atacou o animal em legitima defesa, mudando o discurso em seguida, afirmando que sacrificou o cão em um ritual religioso.

Segundo o termo, os policiais que faziam patrulhamento na região foram acionados para averiguar uma ocorrência de maus tratos a animais, onde foi constatado que um animal havia sido esfaqueado pelo próprio dono. Após averiguarem a denuncia, os militares conduziram o acusado até o 1º DP (Distrito Policial) de Mauá para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Na unidade, o aposentado revelou a principio que esfaqueou o animal em legitima defesa, pois este teria lhe atacado. Contudo, após algumas indagações, Candido revelou que matou o animal, pois estaria participando de um ritual de “magia negra”, mostrando inclusive algumas “guias de rituais”. O instrumento utilizado na agressão ao animal, um facão, foi apreendido. Candido foi liberado logo após o depoimento.

O termo ainda informa que o animal foi levado a uma clinica veterinária ainda com vida, porém teve de ser sacrificado, devido a seriedade dos ferimentos em sua cabeça.

Com base no artigo 32, parágrafo 2º da lei 9605/98 que fala sobre a pratica de “ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”, a pena para esse tipo de crime é a detenção de três meses a um ano, e multa, com o aumento de um sexto da pena caso o animal acabe morrendo.

Relembre o caso

Na madrugada do dia 14 de fevereiro, moradores da rua Inacio Barretta afirmaram ter ouvido gritos e latidos pela vizinhança. Assustados, os moradores foram até a rua e presenciaram a agressão a um cão da raça pitbull com golpes de facão por parte do morador Antonio Candido Rodrigues. Indignados com a situação, alguns vizinhos iniciaram uma discussão com o agressor, enquanto outros chamaram a polícia. O caso revoltou a vizinhança.

Segundo os relatos da época, Antonio estava muito alterado e chegou a ameaçar alguns moradores com um pedaço e madeira, antes da chegada dos policiais. Um vídeo foi gravado e, posteriormente, divulgado no YouTube (o link para o vídeo é este http://www.youtube.com/watch?v=pNFvAmf7HVQ).

Na época do ocorrido, a clinica que atendeu o animal informou, por meio de uma nota pedida pela equipe do Jornal Opinião Publica, que o cão chegou ao local com sérios ferimentos no “osso parietal esquerdo” e “apresentando diversos focos de hemorragia ativa”. Ainda de acordo com a nota, devido a “severidade da lesão, foi decidido pela execução da eutanásia” no animal.

Ainda de acordo com os vizinhos de Antonio na oportunidade, ele maltratava animais frequentemente, desde que residia no bairro, há aproximadamente nove anos. No entanto, as agressões nunca haviam sido flagradas. Os atos contam também com a participação de sua companheira. Quanto aos corpos dos animais mortos, os moradores afirmaram que eles são jogados nas redondezas.

Por Jornal Opinião Pública - Redação
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