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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2007 | Cidade
Assassinatos caem 69% em oito anos
Um levantamento obtido com exclusividade pelo Diário junto a Secretaria de Segurança Pública revela que o número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) no Grande ABC caiu 69% nos últimos oito anos (de 1999 até 2006). A média estadual, no mesmo período, é de 60%.

Em 1999, a soma de assassinatos cometidos nos sete municípios chegou a 1.211. De lá para cá, os números mantiveram uma tendência de queda. De janeiro a agosto deste ano, a taxa ficou em 229. A expectativa do governo é que a região feche 2007 com 300 homicídios. Se a projeção estiver correta, o ano fecha com uma redução de 75,22%, desde 1999.

Há duas explicações. A primeira, segundo o coordenador de análise e planejamento da secretaria, Túlio Kahn, é a implementação do Infocrim, o sistema de informação criminal da polícia.

“Não por acaso o Infocrim começa a funcionar em 1999 na Capital e, em 2000, chega a todos os municípios. O sistema permitiu uma pequena revolução em relação à gestão. Antes, o policiamento era hipotético (as viaturas passavam por todos os pontos). Agora há um plano de policiamento inteligente, que dá resultado”, diz.

A segunda hipótese leva em conta os efeitos positivos do Estatuto do Desarmamento que, a partir de 2003, dificultou a obtenção de registro e porte de armas no País. Todos os municípios da região, com destaque para Mauá e Diadema, sentiram a diferença nas estatísticas anuais. A queda de 2003 para 2004 foi de 202 homicídios, a maior do período.

Kahn garante que as taxas atuais estão no mesmo patamar das trabalhadas nos anos de 1980. Um fenômeno que acontece não apenas na região, mas em todo o Estado, de forma generalizada. No ranking das regiões com melhores índices, o Grande ABC é a segunda, perdendo apenas para a Baixada Santista.

Mas apesar dos bons índices, a sensação da população é de insegurança. Ribeirão Pires, cidade que registrou apenas 13 homicídios em 2006, serviu de endereço para a maior chacina do ano no Estado. Oito homens mortos num bar. A dona do estabelecimento também é vítima. “A chacina acabou com a minha vida. Vivo trancada, com medo, não saio pra nada”, diz Renata Santos Rodrigues, sobrevivente.

Por Adriana Ferraz - Diário do Grande ABC
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