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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/05/2017 | Setecidades
Assaltos seguem amedrontando quem mora no Centreville
Assaltos seguem amedrontando quem mora no Centreville Foto: Marina Brandão/DAGBC
Foto: Marina Brandão/DAGBC
A situação do Centreville, em Santo André, está complicada. Constantes assaltos em pontos de ônibus – noticiados recentemente pelo Diário OnLine – levam medo tanto para quem sai cedo para trabalhar quando para quem chega muito tarde e não tem Segurança suficiente.

As ocorrências ocorrem geralmente entre 5h e 6h30, sendo de quatro a cinco assaltos por semana. Os crimes mais comuns são os praticados por motociclistas, que acessam as ruas Walt Disney e Martin Luther King e abordam pessoas esperando o transporte. As vítimas preferidas pelos criminosos são os idosos e as mulheres.

Para quem circula todos os dias no mesmo local a situação é complicada. O sentimento é de falta de proteção e de receio de sair casa sem saber o que pode acontecer. “Na quinta-feira passada, quando cheguei na Rua Walt Disney, tinha um cara de moto rendendo uma menina no ponto de ônibus. A menina parou, mas ia correr. O cara falou que queria somente o celular e que iria atirar se ela corresse”, afirma o porteiro Valdir Cipriano da Silva, 51 anos.

“Minha sobrinha sai às 5h30 para trabalhar, tem o guarda da rua que fica esperando para acompanhar até o ponto, porque ali é direto. Todo mundo tem medo. Aqui está perigoso mesmo”, afirma a moradora Neide Nascimento, 50. Segundo ela, o policiamento existe, mas não é constante no horário citado. “No ponto é direto. As pessoas ficam meio escondidas e na hora que o ônibus está vindo elas saem correndo para pegar. Aqui a coisa está feia mesmo”, completa.

Segundo o comerciante Antonio Eriveldo Monteiro Costa, 40, os moradores planejam abaixo-assinado para que uma base comunitária seja colocada em terreno entre as ruas Brigadeiro Faria Lima, Assis Chateaubriand e Duke Welington. “Tenho filha que chega da faculdade entre meia-noite e 1h. Não quero vagabundo fazendo mal para ela”, afirma. Costa contou ao Diário que há dois meses um idoso estava esperando o ônibus e foi roubado e jogado ao chão, além de ter o óculos levado. “O pior não é o roubo, é a humilhação. É complicado, pois se torna uma situação constrangedora. Na realidade é na parte de manhã, entre 5h e 6h, quando o pessoal está saindo para trabalhar. O policiamento existe, mas não no horário em que os roubos ocorrem, entre 5h e 6h”, relata.

Em nota, a PM (Polícia Militar) afirmou que “a Rua Walt Disney é atendida pelos programas de policiamento, tais como Radiopatrulha, Força Tática e Rocam, sendo que até o momento há três registros criminais desde o início de 2017, o que não sinaliza a citada rua como crítica do ponto de vista de Segurança Pública”. A polícia ainda solicitou que a população registre condutas criminosas para “os dados serem utilizados para correção ou atualização do planejamento operacional”.

Por Matheus Angioleto - Diário do Grande ABC
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