DATA DA PUBLICAÇÃO 09/07/2011 | Política
Artistas de Santo André criticam falta de cachê em Festival de Inverno de Paranapiacaba
Artistas de Sano André criticam a Secretaria de Cultura da Prefeitura por não pagar cachê no projeto “Canto e Conto na Serra”, inserido no XI Festival de Inverno de Paranapiacaba, que será realizado nos dias 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de julho.
“É uma tremenda falta de consideração com os produtores culturais de Santo André. Demonstra a falta de apoio aos artistas. Enquanto se paga uma verba bem alta para algumas atrações de nome, das quais não tiro o merecimento; os produtores culturais têm de participar de forma não remunerada, pagando condução, alimentação, transporte de instrumentos e demais equipamentos”,criticou a professora e poeta Jurema Barreto de Souza.
A artista ainda critica o Conselho Municipal de Cultura. Para a professora Jurema, que já foi conselheira durante quatro anos, o Conselho deveria reivindicar a “valorização e o respeito” à produção local e a criação de uma política cultural. “Alguns produtores vivem de sua arte, não é um hobby”, desabafou Jurema.
A poeta disse que em outras administrações o pagamento era feito como forma de apoiar o artista local.
O músico Arnaldo Tifu também disse que recebia cachê em outras edições do Festival de Inverno realizados pela Prefeitura de santo André. O músico disse que sequer se inscreveu para participar da seleção feita pela Prefeitura. Os interessados se inscreveram até 1º de julho, e a seleção foi realizada pela Curadoria de Artes, Coordenadoria de Música e Coordenadoria da Casa da Palavra, todas do Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura.
“Não é só a questão da remuneração. A comunidade artística reclama da falta de uma política pública para a Cultura de nossa cidade”, afirmou.
Arnaldo Tifu também acha que o Conselho Municipal de Cultura deveria ser mais deliberativo. O ABCD MAIOR procurou a Prefeitura, mas até o fechamento desta reportagem, o secretário de Cultura, Edson Salvo, não havia se posicionado sobre as críticas e a insatisfação dos artistas locais.
No site oficial da Prefeitura, um release da administração do prefeito Aidan Ravin (PTB) informa que a participação dos artistas locais neste evento é voluntária e sem remuneração. “O projeto amplia o espaço para os artistas da cidade durante o festival e garante um maior número de atrações ao público” argumentou o secretário Edson Salvo.
A Prefeitura também não informou quanto gastará com a apresentação de artistas de renome. Estão previstos shows de Milton Nascimento (dia 23), Jorge Vercílio (24), Teatro Mágico (30) e Lenine (31). Estes shows serão às 20 horas no palco do campo, na Avenida Fox, s/n. Os ingressos, gratuitos, serão distribuídos uma hora antes do início de cada atração.
Ainda marcarão presença no festival, no Antigo Mercado, Zé Geraldo (16), Renato Teixeira (17), Jair Oliveira e Beto Guedes (23), respectivamente às 14h e 17h, os pernambucanos do Mombojó e Pedro Mariano (24), respectivamente às 14h e 17h, Marcelo Jeneci (30) e Rita Ribeiro (31).
“É uma tremenda falta de consideração com os produtores culturais de Santo André. Demonstra a falta de apoio aos artistas. Enquanto se paga uma verba bem alta para algumas atrações de nome, das quais não tiro o merecimento; os produtores culturais têm de participar de forma não remunerada, pagando condução, alimentação, transporte de instrumentos e demais equipamentos”,criticou a professora e poeta Jurema Barreto de Souza.
A artista ainda critica o Conselho Municipal de Cultura. Para a professora Jurema, que já foi conselheira durante quatro anos, o Conselho deveria reivindicar a “valorização e o respeito” à produção local e a criação de uma política cultural. “Alguns produtores vivem de sua arte, não é um hobby”, desabafou Jurema.
A poeta disse que em outras administrações o pagamento era feito como forma de apoiar o artista local.
O músico Arnaldo Tifu também disse que recebia cachê em outras edições do Festival de Inverno realizados pela Prefeitura de santo André. O músico disse que sequer se inscreveu para participar da seleção feita pela Prefeitura. Os interessados se inscreveram até 1º de julho, e a seleção foi realizada pela Curadoria de Artes, Coordenadoria de Música e Coordenadoria da Casa da Palavra, todas do Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura.
“Não é só a questão da remuneração. A comunidade artística reclama da falta de uma política pública para a Cultura de nossa cidade”, afirmou.
Arnaldo Tifu também acha que o Conselho Municipal de Cultura deveria ser mais deliberativo. O ABCD MAIOR procurou a Prefeitura, mas até o fechamento desta reportagem, o secretário de Cultura, Edson Salvo, não havia se posicionado sobre as críticas e a insatisfação dos artistas locais.
No site oficial da Prefeitura, um release da administração do prefeito Aidan Ravin (PTB) informa que a participação dos artistas locais neste evento é voluntária e sem remuneração. “O projeto amplia o espaço para os artistas da cidade durante o festival e garante um maior número de atrações ao público” argumentou o secretário Edson Salvo.
A Prefeitura também não informou quanto gastará com a apresentação de artistas de renome. Estão previstos shows de Milton Nascimento (dia 23), Jorge Vercílio (24), Teatro Mágico (30) e Lenine (31). Estes shows serão às 20 horas no palco do campo, na Avenida Fox, s/n. Os ingressos, gratuitos, serão distribuídos uma hora antes do início de cada atração.
Ainda marcarão presença no festival, no Antigo Mercado, Zé Geraldo (16), Renato Teixeira (17), Jair Oliveira e Beto Guedes (23), respectivamente às 14h e 17h, os pernambucanos do Mombojó e Pedro Mariano (24), respectivamente às 14h e 17h, Marcelo Jeneci (30) e Rita Ribeiro (31).
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