DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2009 | Cidade
Artista de Mauá volta a expor na cidade
Criada na cidade, a artista plástica Rosa Maria da Paz volta este mês a expor em Mauá. Após anos mostrando seus trabalhos no exterior e até em livros brasileiros, a artista agora dá oportunidade aos moradores da Região de verem suas obras de perto. Até o dia 31, 11 quadros encantam o saguão do Teatro Municipal de Mauá com muita cor e boas energias. Com entrada gratuita, a mostra está na rua Gabriel Marques, 353, Vila Noêmia, ao lado da Prefeitura.
Rosa começou sua carreira na cidade. “Comecei em 1985, expondo no Museu Barão de Mauá, mas nunca mais expus aqui. Para a cidade, meu trabalho é novidade. Minha parte sentimental está aqui, mas a comercial, nem tanto”, explica. Os quadros expostos são recentes, feitos pela artista em seu ateliê, em Mauá. As obras mais antigas, de acordo com ela, são as que retratam casebres, feitas por volta de 2005. A maior parte dos quadros expostos já foi vendida. E ainda assim, a exposição conta com fotos de obras que fazem parte de acervos pessoais e institucionais.
Na mostra são encontradas imagens de crianças, flores, animais e música, grandes paixões da artista. “Sempre pintei esses temas porque são coisas que gosto muito”, conta. Mas já avisa que não existe cunho social nas obras. “Pinto sem pensar em nada. Não vem de coisas nem dos livros. É o que eu vejo, o que sinto, o que passei”, explicou. “Não faço quadros com temas sociais, não pinto a tristeza, nem a fome, nem o fundo do poço. Acho válido, mas prefiro o que alegra. Não faço arte dura, sou romântica”.
Quem visitar percebe que as obras seguem, principalmente, o cubismo. Rosa conta que esta sempre foi a área de pesquisa que mais a interessou. “Comecei com o acadêmico, com o be-a-bá. Acho importante ter a formação anatômica e tudo mais”, relembra. “Só depois comecei a estudar e me identifiquei mais com a escola cubista, e foi nela que me encontrei e meu trabalho tomou forma e cara própria”.
Apesar de se inspirar em Picasso, Rosa conta que gosta da técnica, para que possa usar sua própria forma. Mas afirma que admira os mais acadêmicos, como Rembrandt, Michelangelo e Rafael. “Me identifico com a forma como Picasso pesquisa os desenhos. Depois de entender, inseri as nossas cores, que são diferentes das deles”, diz. E com as cores, a artista toma o maior cuidado. “Não estamos num país sombrio e não seria justo e nem verdadeiro fazer cores sombrias. Tem muito de alegria na brasilidade”, conta.
E talvez seja essa alegria brasileira que conquistou tantos estrangeiros. “Os elogios que ouvi é que tenho uma técnica apurada e que minhas cores são diferentes. Muitas tintas eu mesma que faço. Nenhuma sai do tubo para a tela”, explica. Antes das obras saírem do país, passaram por museus do ABCD e de São Paulo. Rosa ficou conhecida depois de ganhar alguns prêmios de salões de arte. “Naquela época, eu gostava de prêmio, não tanto de exposição. Era época de salões”, conta. Assim, seus quadros viajaram Alemanha, França, Portugal, Itália, Suíça e Estados Unidos.
Hoje em dia, a paixão é outra: os livros. Mesmo sem parar de pintar, integrou diversos projetos didáticos e literários. Em um dos livros, “Limerique para Pinturas”, lançado em 2007, seus quadros receberam poesias de Tatiana Belinky. “Em dezembro, a Secretaria de Cultura do Estado lançará um livro que conta a história de 18 artistas paulistas, como Tarsila do Amaral e Victor Brecheret. E eu sou uma destas artistas, a única do ABCD”, comemora.
Rosa começou sua carreira na cidade. “Comecei em 1985, expondo no Museu Barão de Mauá, mas nunca mais expus aqui. Para a cidade, meu trabalho é novidade. Minha parte sentimental está aqui, mas a comercial, nem tanto”, explica. Os quadros expostos são recentes, feitos pela artista em seu ateliê, em Mauá. As obras mais antigas, de acordo com ela, são as que retratam casebres, feitas por volta de 2005. A maior parte dos quadros expostos já foi vendida. E ainda assim, a exposição conta com fotos de obras que fazem parte de acervos pessoais e institucionais.
Na mostra são encontradas imagens de crianças, flores, animais e música, grandes paixões da artista. “Sempre pintei esses temas porque são coisas que gosto muito”, conta. Mas já avisa que não existe cunho social nas obras. “Pinto sem pensar em nada. Não vem de coisas nem dos livros. É o que eu vejo, o que sinto, o que passei”, explicou. “Não faço quadros com temas sociais, não pinto a tristeza, nem a fome, nem o fundo do poço. Acho válido, mas prefiro o que alegra. Não faço arte dura, sou romântica”.
Quem visitar percebe que as obras seguem, principalmente, o cubismo. Rosa conta que esta sempre foi a área de pesquisa que mais a interessou. “Comecei com o acadêmico, com o be-a-bá. Acho importante ter a formação anatômica e tudo mais”, relembra. “Só depois comecei a estudar e me identifiquei mais com a escola cubista, e foi nela que me encontrei e meu trabalho tomou forma e cara própria”.
Apesar de se inspirar em Picasso, Rosa conta que gosta da técnica, para que possa usar sua própria forma. Mas afirma que admira os mais acadêmicos, como Rembrandt, Michelangelo e Rafael. “Me identifico com a forma como Picasso pesquisa os desenhos. Depois de entender, inseri as nossas cores, que são diferentes das deles”, diz. E com as cores, a artista toma o maior cuidado. “Não estamos num país sombrio e não seria justo e nem verdadeiro fazer cores sombrias. Tem muito de alegria na brasilidade”, conta.
E talvez seja essa alegria brasileira que conquistou tantos estrangeiros. “Os elogios que ouvi é que tenho uma técnica apurada e que minhas cores são diferentes. Muitas tintas eu mesma que faço. Nenhuma sai do tubo para a tela”, explica. Antes das obras saírem do país, passaram por museus do ABCD e de São Paulo. Rosa ficou conhecida depois de ganhar alguns prêmios de salões de arte. “Naquela época, eu gostava de prêmio, não tanto de exposição. Era época de salões”, conta. Assim, seus quadros viajaram Alemanha, França, Portugal, Itália, Suíça e Estados Unidos.
Hoje em dia, a paixão é outra: os livros. Mesmo sem parar de pintar, integrou diversos projetos didáticos e literários. Em um dos livros, “Limerique para Pinturas”, lançado em 2007, seus quadros receberam poesias de Tatiana Belinky. “Em dezembro, a Secretaria de Cultura do Estado lançará um livro que conta a história de 18 artistas paulistas, como Tarsila do Amaral e Victor Brecheret. E eu sou uma destas artistas, a única do ABCD”, comemora.
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