DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2017 | Internacional
Argentina diz que incêndio em submarino não foi reportado como emergência
Curto-circuito e princípio de incêndio foram reportados em última comunicação do submarino ARA San Juan.
Segundo o capitão, o próprio comandante do ARA San Juan, com 22 anos de experiência, considerou que a situação não era uma emergência. "Se fosse assim, ele teria subido para a superfície e informado ao comandante para que lhe indicasse um porto", destacou.
O capitão explicou nesta segunda que o curto-circuito foi resolvido e a bateria foi isolada eletricamente. O submarino então prosseguiu em imersão para chegar à base de Mar del Plata, seu percurso original.
Apesar de os problemas com as baterias do submarino já serem conhecidos, até então não havia detalhes da situação.
Críticas
A Marinha foi criticada por não ter informado sobre a mensagem, revelada por uma emissora local. No entanto, Balbi afirmou que o defeito nas baterias foi informado por ele há mais de uma semana, mas que não podia divulgar o documento sobre a comunicação do problema porque acabaria descumprindo a legislação do país.
Balbi revelou nesta terça a primeira comunicação telefônica entre o comandante do submarino e seu superior para informar o problema ocorreu na madrugada de quarta-feira (15). Depois, uma mensagem foi enviada por escrito e houve em um novo contato via satélite, o último ocorrido.
"Sanado o defeito, ele seguiu navegando", ressaltou o porta-voz.
Buscas
As buscas pelo submarino são focadas na região onde houve um "evento consistente com uma explosão", no mesmo dia em que ele desapareceu. A Marinha considera que essa explosão pode ter ocorrido por causa de uma concentração de hidrogênio dentro da embarcação. Segundo o porta-voz, a área de buscas compreende "uma superfície circular de quase 4 mil quilômetros quadrados ".
Balbi disse na coletiva desta terça que as buscas vivem "horas críticas" e de "muita incerteza", embora tenha ressaltado o compromisso para encontrar o veículo o mais rápido possível.
"São horas críticas, 13 dias de busca, ainda não pudemos detectar o submarino. São horas de muita incerteza. A Marinha não gera a incerteza, a situação é incerta", explicou o capitão de navio, Enrique Balbi, em entrevista coletiva na sede central da Marinha em Buenos Aires.
O porta-voz do corpo militar acrescentou que a previsão do tempo nesta terça "não é tão boa", com "ventos regulares e ondas dentre dois e três metros", por isso ainda é demorada a chegada à área de busca do mini submarino dos Estados Unidos que pode descer até 600 metros de profundidade.
"É uma situação muito complicada, crítica, angustiante, de tensão e preocupação para os familiares e com toda a Marinha comprometida", ressaltou Balbi, que lembrou que, apesar de terem passado 13 dias sem notícias do submarino, não há data para a finalização das buscas no oceano.
Segundo o capitão, o próprio comandante do ARA San Juan, com 22 anos de experiência, considerou que a situação não era uma emergência. "Se fosse assim, ele teria subido para a superfície e informado ao comandante para que lhe indicasse um porto", destacou.
O capitão explicou nesta segunda que o curto-circuito foi resolvido e a bateria foi isolada eletricamente. O submarino então prosseguiu em imersão para chegar à base de Mar del Plata, seu percurso original.
Apesar de os problemas com as baterias do submarino já serem conhecidos, até então não havia detalhes da situação.
Críticas
A Marinha foi criticada por não ter informado sobre a mensagem, revelada por uma emissora local. No entanto, Balbi afirmou que o defeito nas baterias foi informado por ele há mais de uma semana, mas que não podia divulgar o documento sobre a comunicação do problema porque acabaria descumprindo a legislação do país.
Balbi revelou nesta terça a primeira comunicação telefônica entre o comandante do submarino e seu superior para informar o problema ocorreu na madrugada de quarta-feira (15). Depois, uma mensagem foi enviada por escrito e houve em um novo contato via satélite, o último ocorrido.
"Sanado o defeito, ele seguiu navegando", ressaltou o porta-voz.
Buscas
As buscas pelo submarino são focadas na região onde houve um "evento consistente com uma explosão", no mesmo dia em que ele desapareceu. A Marinha considera que essa explosão pode ter ocorrido por causa de uma concentração de hidrogênio dentro da embarcação. Segundo o porta-voz, a área de buscas compreende "uma superfície circular de quase 4 mil quilômetros quadrados ".
Balbi disse na coletiva desta terça que as buscas vivem "horas críticas" e de "muita incerteza", embora tenha ressaltado o compromisso para encontrar o veículo o mais rápido possível.
"São horas críticas, 13 dias de busca, ainda não pudemos detectar o submarino. São horas de muita incerteza. A Marinha não gera a incerteza, a situação é incerta", explicou o capitão de navio, Enrique Balbi, em entrevista coletiva na sede central da Marinha em Buenos Aires.
O porta-voz do corpo militar acrescentou que a previsão do tempo nesta terça "não é tão boa", com "ventos regulares e ondas dentre dois e três metros", por isso ainda é demorada a chegada à área de busca do mini submarino dos Estados Unidos que pode descer até 600 metros de profundidade.
"É uma situação muito complicada, crítica, angustiante, de tensão e preocupação para os familiares e com toda a Marinha comprometida", ressaltou Balbi, que lembrou que, apesar de terem passado 13 dias sem notícias do submarino, não há data para a finalização das buscas no oceano.
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