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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/05/2012 | Setecidades
Área da Chácara Baronesa registra novas ocupações
Área da Chácara Baronesa registra novas ocupações Aumenta ocupação na Chácara Baronesa. Foto: arquivo ABCD MAIOR
Aumenta ocupação na Chácara Baronesa. Foto: arquivo ABCD MAIOR
Cerca de 100 pessoas começaram a construir em área de parque estadual desde o último domingo

Faz 20 anos que parte dos 340 mil m² do parque estadual Chácara Baronesa, em Santo André, divisa com São Bernardo, é ocupada por famílias que moram em barracos em meio às árvores, sem qualquer infraestrutura. A falta de fiscalização por parte do governo do Estado tem permitido que a ocupação irregular, que toma 58 mil m² da área do parque, cresça. Cadastramento realizado em 2009 no terreno apontava 300 famílias, e hoje já são 800. A última ocupação ocorreu neste domingo (27/05) e levou mais 100 pessoas para o local.

“Estão loteando a área e a cada dia mais pessoas chegam, derrubam árvores e constroem barracos. O Estado precisa agir”, comentou uma moradora, que preferiu não se identificar. A moradora suspeita que as novas ocupações estejam sendo financiadas. “Diariamente chegam madeirite e blocos. Os moradores não têm condições financeiras para isso”, afirmou.

Para o promotor de meio ambiente de Santo André, José Luiz Saikali, as novas ocupações refletem o sistema de desordem instalado, por anos, no local. “As pessoas têm problemas habitacionais e vão invadir, mas o Estado precisa fazer algo”, opinou. Saikali explicou que o caso segue na Justiça desde 1999. “O Tribunal de Justiça determinou prazo de um ano para o Estado retirar as famílias, mas quanto mais tempo passar, mais difícil ficará.”

Avanços
A preocupação dos moradores é que as novas ocupações prejudiquem os poucos avanços que a comunidade alcançou junto ao Estado, que planeja urbanizar o local, apesar da decisão judicial. “Se crescer muito seremos despejados”, disse a moradora.

Em nota, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo informou ter recebido denúncias de novas ocupações e disse que repassou o caso para a Polícia Ambiental. Procurada, a Polícia Ambiental confirmou o recebimento da denúncia, mas disse que durante vistoria de rotina, realizada diariamente no parque estadual, nenhuma nova construção foi encontrada.

A moradora explicou que a Polícia Ambiental não consegue encontrar as novas moradias por não ter acesso a toda a área do parque. “As novas construções estão dentro da área da comunidade, onde a polícia, em geral, não entra”, assegurou.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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