DATA DA PUBLICAÇÃO 12/04/2012 | Cultura
Arca faz dez anos de arte em Ribeirão Pires
Integrantes da Arca durante apresentação ao ar livre. Foto: Divulgação
ONG faz aniversário e elabora agenda de eventos para este mês
Em 16 de abril de 2002, em um cartório da Região, nascia a Associação Ribeirãopirense de Cidadãos Artistas. Passados dez anos, o Ponto de Cultura conhecido como Arca não poderia deixar a década de atividades sem comemorar. Para tanto, a ONG organizou agenda com apresentações que começam nesta terça (10/04) e permearão este mês.
Concentradas em Ribeirão Pires e em Diadema, as ações contam com a participação de companhias de teatro e artistas convidados do ABCD e da Capital que vão colaborar com a celebração. Feiras, peças, contação de história, shows musicais, exposições, um desfile e uma palestra já estão garantidos.
“A intenção da Arca sempre foi lutar por uma tradição de arte de rua para a população local”, frisou a presidente da entidade, Fernanda Henrique. “Além de produzir para o povo temos a função de valorizar o que é feito nos sete municípios”, acrescentou Fernanda, que hoje considera a ONG consolidada como polo cultural.
Na próxima segunda-feira (16/04), dia do aniversário da Arca, uma mostra fotográfica que remonta cronologicamente a trajetória de 10 anos será inaugurada. Antigos integrantes e parceiros que ajudaram a construir a história do espaço se reunirão na sede para o evento.
Já no último sábado de abril (28/04), o cortejo Bonecão de Ribeirão desfilará pela cidade com todos os bonecos da Arca – cerca de 25 – com a participação da Congada do Parque São Bernardo, conduzida por Ditinho. Os bonecos são o maior símbolo da Arca, pois refletem o caráter de resgate de cultura popular.
União de artistas deu início ao projeto
Apesar da trajetória de difusão e dos aproximadamente 30 voluntários que colaboram com a ONG, o começo da Arca veio da vontade de artistas de Ribeirão, que, em sua maioria, eram monitores de oficinas de teatro da Prefeitura e desejavam manter os empregos mesmo com o término das gestões.
Depois de se juntarem a quem conhecia políticas públicas de fomento à cultura, firmaram a associação que, a princípio, era mais voltada para espetáculos. Há sete anos o foco foi redirecionado para o âmbito sociocultural e as atividades são destinadas também a formação.
Em 2010, a Arca concorreu ao edital do programa Cultura Viva do governo federal e foi contemplada como ponto de cultura. Ao longo de três anos, a associação receberá a quantia de R$ 180 mil para executar tarefas pré-estabelecidas como oficinas e apresentações.
Como a continuação do subsídio é incerta, os organizadores buscam patrocínio com empresas privadas, prefeituras do ABCD e com o Consórcio Intermunicipal. “Passamos por momentos difíceis, porém fomos fortes o suficiente por uma década ao fomentar a cultura regional, mas carecemos do apoio de políticas públicas porque 2012 é nosso último ano de verba”, disse Fernanda.
Em 16 de abril de 2002, em um cartório da Região, nascia a Associação Ribeirãopirense de Cidadãos Artistas. Passados dez anos, o Ponto de Cultura conhecido como Arca não poderia deixar a década de atividades sem comemorar. Para tanto, a ONG organizou agenda com apresentações que começam nesta terça (10/04) e permearão este mês.
Concentradas em Ribeirão Pires e em Diadema, as ações contam com a participação de companhias de teatro e artistas convidados do ABCD e da Capital que vão colaborar com a celebração. Feiras, peças, contação de história, shows musicais, exposições, um desfile e uma palestra já estão garantidos.
“A intenção da Arca sempre foi lutar por uma tradição de arte de rua para a população local”, frisou a presidente da entidade, Fernanda Henrique. “Além de produzir para o povo temos a função de valorizar o que é feito nos sete municípios”, acrescentou Fernanda, que hoje considera a ONG consolidada como polo cultural.
Na próxima segunda-feira (16/04), dia do aniversário da Arca, uma mostra fotográfica que remonta cronologicamente a trajetória de 10 anos será inaugurada. Antigos integrantes e parceiros que ajudaram a construir a história do espaço se reunirão na sede para o evento.
Já no último sábado de abril (28/04), o cortejo Bonecão de Ribeirão desfilará pela cidade com todos os bonecos da Arca – cerca de 25 – com a participação da Congada do Parque São Bernardo, conduzida por Ditinho. Os bonecos são o maior símbolo da Arca, pois refletem o caráter de resgate de cultura popular.
União de artistas deu início ao projeto
Apesar da trajetória de difusão e dos aproximadamente 30 voluntários que colaboram com a ONG, o começo da Arca veio da vontade de artistas de Ribeirão, que, em sua maioria, eram monitores de oficinas de teatro da Prefeitura e desejavam manter os empregos mesmo com o término das gestões.
Depois de se juntarem a quem conhecia políticas públicas de fomento à cultura, firmaram a associação que, a princípio, era mais voltada para espetáculos. Há sete anos o foco foi redirecionado para o âmbito sociocultural e as atividades são destinadas também a formação.
Em 2010, a Arca concorreu ao edital do programa Cultura Viva do governo federal e foi contemplada como ponto de cultura. Ao longo de três anos, a associação receberá a quantia de R$ 180 mil para executar tarefas pré-estabelecidas como oficinas e apresentações.
Como a continuação do subsídio é incerta, os organizadores buscam patrocínio com empresas privadas, prefeituras do ABCD e com o Consórcio Intermunicipal. “Passamos por momentos difíceis, porém fomos fortes o suficiente por uma década ao fomentar a cultura regional, mas carecemos do apoio de políticas públicas porque 2012 é nosso último ano de verba”, disse Fernanda.
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