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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2007 | Cidade
Aranhas de casa antiga incomodam vizinhança
Bairro Cerâmica/São Caetano
As aranhas presentes em uma propriedade da antiga indústria Cerâmica estão invadindo as casas do bairro. Abandonado há 20 anos, o casarão em que vivem tornou-se um grande criadouro dos bichos.

Elas são grandes, marrons e aparecem cerca de duas vezes por semana nos quintais vizinhos. “Elas vêm pelo esgoto que dá no quintal do casarão, ou sobem pelo muro mesmo”, diz a auxiliar administrativa Ângela Tomás, 30 anos.

Os aracnídeos começaram a aparecer há cerca de um ano, completando o ‘ciclo de surtos’ que já foi de centopéias, formigas, ratos e baratas. “Não podemos reclamar que o local não é carpido, mas dependendo do produto que passam para dedetizar, vem um bicho diferente” conta Ângela.

A Prefeitura afirmou que a vigilância sanitária foi até a casa da auxiliar, mas no dia não havia ninguém. Segundo a administração, a empresa Magnesita, que cuida da área agora, tentou limpar o jardim, mas a população não permitiu por causa de algumas árvores que estariam condenadas e seriam cortadas. A região deve voltar a receber manutenção nos próximos dias. (Supervisão de Adriana Mompean)

Sertãozinho/Mauá
Os moradores da Avenida Guaraciaba reclamam da quantidade de poeira e buracos na via.

O local é vizinho da Rua Ruzzi, que receberá um investimento de R$ 350 mil da Prefeitura neste ano para ganhar asfalto, calçadas e guias. “Sempre que ligávamos para reclamar, a desculpa era que não haveria dinheiro. Se podem arrumar a rua ao lado, por que não a nossa?”, contestou o empresário Roberto Carlos Rodrigues da Silva, 49 anos.

Ele tem uma fábrica de molas no final da avenida e afirma que os prejuízos com o pó chegam a R$ 7 mil por mês. “Tenho sempre de dispensar funcionários com problemas respiratórios. Muitas máquinas quebram também por causa do pó que se mistura com a graxa e vira uma pasta”, relatou Silva.

O empresário conta que se faz chuva, é a lama que atrapalha, e se faz sol, é o pó. A área é vizinha das obras do trecho Sul do Rodoanel.

A Prefeitura foi procurada pela reportagem do Diário para explicar futuros investimentos na avenida, mas não enviou resposta até o fechamento desta edição.

Jardim do Lago/São BernardoO lixo que ocupava as calçadas do campo de futebol do Jardim do Lago foi retirado pela Prefeitura na semana passada.

O Diário denunciou no começo do mês a situação da região, que já foi ponto turístico do bairro.

Na época, os entulhos tomavam parte da rua e começavam a invadir o campo também. “Não virou lixão lá dentro porque nós retirávamos o que era descartado para poder jogar bola”, contou o presidente da Sociedade Esportiva Jardim do Lago, Paulo Leandro Fernandes Pinto, 30 anos.

A Prefeitura considerou o local um ponto crítico de descarte de entulhos e limpou as calçadas. “Agora a situação está melhor por causa da limpeza que foi feita. Mas tem muita gente que não respeita e, se não houver fiscalização, vão continuar jogando”, alertou.

O local que hoje abriga o campo foi no passado um grande lago, que deu nome ao bairro.

Visão Urbana - Crianças e árvores
Antonio Carlos Gil

Muito sugestivo o projeto de lei já aprovado pela Câmara Municipal de Diadema que determina que o Poder Público plante uma árvore para cada criança que nasça na cidade.

Embora não seja nossa intenção responsabilizar pela destruição do planeta quem nele mal está entrando, cabe considerar que o nascimento de uma criança pode representar a destruição de um bosque.

Se uma criança usa em média oito fraldas por dia, ao longo de dois anos serão 5.840. O que pode exigir o corte de três a quatro árvores por criança. Assim, plantar uma árvore para cada criança que nasça é insuficiente, mas pode ser um bom começo.

Estima-se que cerca de 1 bilhão de árvores são usadas, no mundo inteiro, a cada ano, na fabricação de fraldas. Como não há maneira de reutilizá-las, seu uso provoca o desperdício de toneladas de polpa de árvore, que são jogadas nos aterros sanitários.

E também desperdício de plástico, pois este é utilizado na confecção da camada externa das fraldas. E como se não bastasse, o processo que clareia a polpa de madeira usada nas fraldas produz dioxinas que também contribuem para poluir o ambiente.

As fraldas descartáveis não são nada sustentáveis. Custam caro, consomem recursos não-renováveis e poluem o ambiente. Evidentemente optar por fraldas de pano é a melhor escolha para a ecologia, já que dez quilos de algodão são suficientes para confeccionar as fraldas utilizadas durante dois anos.

Sem contar que a suavidade e o conforto proporcionado por estas fraldas são muito maiores.

No entanto, não será fácil trocar as fraldas descartáveis pelas fraldas de pano. Não seria viável para as mães de hoje, embora as fraldas de pano atualmente comercializadas sejam muito mais atraentes que as antigas, apresentando o mesmo formato das descartáveis e dispensando o uso do alfinete.

Além disso, existem alternativas: são as fraldas descartáveis ecológicas, elaboradas com materiais renováveis e biodegradáveis. Assim, seria interessante que esse problema fosse amplamente divulgado e se tornasse objeto de campanhas.

Dessa forma, as pessoas iriam assumindo a responsabilidade pelo seu uso e contribuindo para que as mudanças aos poucos fossem ocorrendo.

Antonio Carlos Gil é sociólogo, doutor em Ciências Sociais e em Saúde Pública e professor de Sociologia Urbana e Regional no Programa de Mestrado do Imes (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

Por Vanessa Selicani - Especial para o Diário
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