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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/11/2012 | Economia
Aquapolo gera economia de R$ 2,2 mi para Polo Petroquímico
Aquapolo gera economia de R$ 2,2 mi para Polo Petroquímico Projeto vai levar água de reuso mais barata para o Polo Petroquímico. Foto: Andris Bovo
Projeto vai levar água de reuso mais barata para o Polo Petroquímico. Foto: Andris Bovo
Produção de água de reuso para indústria chega a mil litros por segundo

O Projeto Aquapolo Ambiental foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (29/11) na Estação de Tratamento de Esgoto da Sabesp (ETE ABC), onde é recolhido o esgoto tratado e transformado em água de reuso para fins industriais. A princípio, o aqueduto vai abastecer o Polo Petroquímico de Capuava, em Mauá, que vai economizar R$ 2,2 milhões com a iniciativa. O processo permite produzir até mil litros de água limpa por segundo a partir do esgoto tratado. Para a implantação do Aquapolo foram investidos R$ 364 milhões.

O processo começou em 2010, com a instalação da unidade de tratamento nas dependências da ETE ABC e rede encanada com 17 quilômetros, cruzando São Caetano e Santo André, ao longo da avenida dos Estados. O Aquapolo, uma empresa criada pela Odebrecht, consiste em sistema tecnológico de tratamento avançado. A produção é mais limpa que a água de reuso, vendida pela Sabesp e utilizada, por exemplo, na limpeza de vias e para regar canteiros públicos. Contudo, a água produzida pelo novo sistema servirá no processo de resfriamento de maquinário das empresas do Polo. O negócio não está fechado para indústrias fora do Polo.

Economia - A Braskem detém 65% do consumo da água produzida. O vice-presidente da empresa, Rui Chammas, explicou que a empresa vai sentir economia no processo de refrigeração. Esse novo processo de tratamento permite eliminar grande parte das impurezas da água, melhorando a característica de resfriamento. “Um terço da água consumida no Polo era potável e dois terços eram provenientes do rio Tamanduateí. Com o projeto, o Polo libera para a sociedade a água potável utilizada nos processos industriais”, informou Chammas.

A presidente da Sabesp, Dilma Pena, garantiu a possibilidade de ampliar o fornecimento para o mercado em geral. “A água de reuso precisa ter uma demanda, devido à qualidade de água. A empresa interessada tem de contatar a Sabesp ou Acquapolo e cada caso será estudado”, falou a presidente. “É um projeto que vale a pena. A água de reuso vendida tradicionalmente pela Sabesp custa em torno de R$ 12 o metro cúbico. Já a do Acqua Polo custa entre R$ 6 e R$ 7 o metro cúbico”, informou Dilma.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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