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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/05/2013 | Informática
Apostando no comércio social, startup cria shopping virtual para cada usuário
Aquela história de namorar um produto na internet, deixar a compra para mais tarde e simplesmente esquecer o item está na mira do Plizter. A startup lança nesta segunda-feira (27) sua plataforma de comércio social, uma espécie de shopping center virtual customizado, que possui um sistema que personaliza as estantes para cada usuário.

“O objetivo é que cada pessoa tenha uma loja só para ela. Se precisar comprar uma blusa ou bermuda, não vai ser preciso entrar em dez lojas para ver. O Plizter vai organizando tudo segundo as preferências de consumo dela”, afirma Rafael Passos, um dos fundadores e presidente-executivo da empresa.

Segundo ele, por meio de algoritmos, robozinhos que executam funções na internet, o Plizter visita lojas da internet e cadastra os produtos disponíveis. Já foram vistas 300 lojas (como Submarino, Americanas, Magazine Luiza, Walmart, Ponto Frio, Casas Bahia, Mobly, Oppa e Etna) e mais de 500 mil itens inventariados.

A construção dos shoppings personalizados passa por duas etapas. Dentro da plataforma, o consumidor escolhe quais lojas virtuais seguirá. As promoções mostradas a ele virão delas.

Como para acessar o site, o usuário pode usar a conta no Facebook ou no Twitter, o Plizter utiliza informações pessoais captadas na rede social para filtrar as ofertas mais próximas das preferências do consumidor. Assim, começa a montar o shopping exclusivo.

Se quiserem comprar algum item, os clientes são remetidos para as lojas.

Seguindo a tradição de empresas de tecnologia, o Plizter também inventou um verbo. Assim como no Twitter é possível tuitar, no Google, “googlar”, e no Pinterest, “pinar”, no site, a onda é “pliztar”, que define o ato de selecionar um produto para lembrar depois.

Esses itens também aparecem no feed dos amigos dentro do site, o que dá o caráter de comércio social. No Brasil, a experiência mais bem sucedida do chamado ‘social commerce’ são as lojas “Magazine Você”, do Magazine Luiza. Nesse modelo, qualquer um pode se tornar um revendedor dos produtos da varejista. Basta abrir uma loja virtual no Facebook ou no Orkut. Passam a receber uma comissão sobre o valor da venda.

“Se tem um lugar para o ‘social commerce’ explodir é aqui. O Brasil tem uma cultura muito forte em redes sociais”, diz Passos. Ainda é possível compartilhar o produto no Twitter e no Facebook.

É aí que começa a segunda etapa. Conforme o usuário “plizta” produtos, o conhecimento do site sobre as suas preferências aumenta. Com isso, a exibição das ofertas das lojas virtuais fica mais refinada.

“No futuro, a gente quer adaptar até as categorias para o usuário sob medida.” Esqueça a seção de hortifrútis. Sua loja poderá ter um espaço natureba, com bem mais produtos do que verduras e frutas.

Com o tempo, conta Passos, o Plizter pretende transformar esse conhecimento sobre consumidores em dinheiro, com o direcionamento de publicidade. Por enquanto, a receita virá do sistemas de afiliados, que remunera com um percentual da compra os sites que promoveram o produto vendido.

Até o fim de 2013, o site quer ter 1,5 milhão de usuários. Antes mesmo do lançamento, o perfil do Plizter no Facebook tem mais de 36 mil seguidores.

Por Helton Simões Gomes - G1
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